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sábado, 12 de julho de 2025

Sai da base, mas continua mamando: Neilton terá que devolver os cargos

O deputado estadual Neilton Diógenes (Progressistas) não faz mais do que a sua obrigação: depois de romper politicamente com a governadora Fátima Bezerra (PT), vai ter que devolver os cargos que mantém na estrutura do governo estadual. Não dá para querer sair da base e continuar mamando nas benesses da máquina pública.

Apesar de ainda não ter anunciado publicamente, a entrega dos cargos é um movimento inevitável após o rompimento. Permanecer indicando nomes no governo enquanto critica a gestão seria incoerente até para os padrões da política potiguar.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Bolsonaro faz apelo ‘urgente’ aos Poderes para aceitar condições dos EUA em relação ao tarifaço

O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, fez um apelo urgente aos Poderes do Brasil em resposta à nova sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Essa medida, implementada durante a administração de Donald Trump, foi considerada por Bolsonaro como um sinal de que o país está se isolando.

“O Brasil caminha rapidamente para o isolamento e a vergonha internacional. A escalada de abusos, censura e perseguição política precisam parar. O alerta foi dado, e não há mais espaço para omissões”, afirmou o ex-presidente no X, antigo Twitter.

Embora não tenha especificado quais ações deveriam ser tomadas, Bolsonaro solicitou rapidez das autoridades, em situação que o afeta diretamente. Trump condiciona a redução da sobretaxa ao término do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode resultar em uma nova condenação para Bolsonaro. Ele também expressou respeito pela administração americana, atribuindo a sobretaxa a falhas na diplomacia brasileira. “A medida é resultado direto do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade, o Estado de Direito e os valores que sempre sustentaram nossa relação com o mundo livre. Isso jamais teria acontecido sob o meu governo”, disse.

O ex-presidente caracterizou a situação como uma “caça às bruxas”, afirmando que as consequências não se limitam a ele, mas impactam “milhões de brasileiros”. “O que está em jogo é a liberdade de expressão, de imprensa, de consciência e de participação política. Conheço a firmeza e a coragem de Donald Trump na defesa desses princípios. O Brasil caminha rapidamente para o isolamento e a vergonha internacional”, completou.

Ele pediu que os Poderes do país apresentem soluções “com urgência” para restaurar a normalidade institucional. Aliados de Bolsonaro reconhecem que essa sobretaxa pode prejudicar sua imagem e a de seu grupo político. A decisão de Trump é interpretada como uma tentativa de proteger Bolsonaro, que já enfrenta condenações e é réu no STF devido a sua conduta durante e após as eleições de 2022. Atualmente, ele está inelegível até 2030 e pode enfrentar penas severas, que podem chegar a 40 anos de prisão, caso seja condenado por supostos crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe.

Jovem Pan

Na Argentina por 24h, Lula torrou R$60 mil só no ‘cafezinho’ e R$400 mil com carrões

Claudio Humberto – Diário do Poder

Fez estrago nas contas a rápida passagem pela Argentina de Lula (PT) e seu numeroso séquito de bajuladores, acostumados com os luxos bancados pelo pagador de impostos. Geralmente chamam atenção gastos elevados em hotéis cinco estrelas e frotas de veículos, como os R$395,7 mil dedicados a carros da comitiva de Lula em Buenos Aires. Mas desta vez nem o ‘cafezinho’ perdoou: R$60,7 mil com água e café.

Nem um dia

Impressiona o ritmo de gastos de Lula e cia. em viagens: foram menos de 24h na Argentina, incluindo a visita à ladra Cristina Kirchner.

Chamada a cobrar

Cuidado não existe com a grana do pagador de impostos: dados de telefonia móvel custaram R$31,8 mil na viagem de menos de um dia.

Mau sinal

O governo enrola para revelar gastanças no Portal da Transparência, mas a hospedagem de parte da comitiva custou R$361,9 mil até agora.

Negócio é gastar

Mesmo no bate e volta, sem nem ter encontro bilateral com o presidente Javier Milei, foram pagos R$2,2 mil em dois painéis de LED.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Pesquisa: governo Lula é desaprovado por 62,4% em SP; aprovação é de 34,5%

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 62,4% dos eleitores de São Paulo, de acordo com um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (10).

Por outro lado, a gestão do petista é aprovada por 34,5% das pessoas. Outros 3,1% não souberam responder ou não opinaram.

Foram ouvidos 1.680 eleitores paulistas entre os dias 4 e 8 de julho. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%

CNN

Tarifa de 50% dos EUA é decisão política e insustentável, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a decisão dos Estados Unidos de taxar em 50% as importações brasileiras como “política” e “insustentável”.

O chefe da pasta econômica concedeu uma entrevista nesta quinta-feira (10) a mídias independentes do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

A nova alíquota sobre os produtos brasileiros entra em vigor a partir do dia 1º de agosto.

CNN

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Macaíba (RN): Aliados de Fátima rompem alinhamento e expõem racha no palanque para 2026

As declarações da vice-prefeita de Macaíba, Raquel Rodrigues (MDB), em apoio a Zenaide Maia (PSD) e Styvenson Valentim (PSDB) ao Senado, acenderam o sinal de alerta no grupo da governadora Fátima Bezerra (PT). Esposa do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB), aliado da petista na Assembleia Legislativa, Raquel expôs publicamente uma escolha que contraria os interesses do grupo governista.

O mal-estar foi ampliado após o prefeito Emídio Júnior (PP) também confirmar apoio à mesma dupla para o Senado, em entrevista recente. A movimentação evidencia que não há espaço para Fátima no palanque de Macaíba em 2026, deixando claro que o racha entre antigos aliados é real — e precoce. A antecipação do jogo eleitoral começa a desmontar, peça por peça, a base que levou Fátima ao segundo mandato.

Do Robson Pires

João Maia veta dobradinha de Zenaide e Fátima ao Senado

O deputado federal João Maia (PP) deixou claro que não apoia a ideia de uma aliança entre a senadora Zenaide Maia (PSD) e a governadora Fátima Bezerra (PT) para a disputa ao Senado em 2026.

A insatisfação do parlamentar é lógica: há apenas uma vaga em disputa, e a possível união entre as duas pré-candidatas da base governista soa contraditória e politicamente insustentável.

Nos bastidores, o que parece definido começa a ser revisto. A leitura de João Maia é de que alguém terá que recuar para evitar um confronto direto entre aliadas – o que enfraqueceria a esquerda e abriria espaço para candidaturas mais competitivas da oposição.

Ordem de intimar Moraes amplia indisposição entre Brasil e EUA

A Justiça americana mandou intimar, novamente, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, por supostos atos de censura. Como resposta, a AGU (Advocacia-Geral da União) prepara uma série de minutas para fazer a defesa do magistrado, caso isso seja solicitado.

O documento dá 21 dias para que Moraes responda aos advogados citados no documento. Caso o ministro não cumpra a medida, seria proferida uma sentença pela falta de apresentação de defesa no prazo estipulado.

O grupo Trump Media e a plataforma de vídeos Rumble acusam Moraes de desrespeitar leis americanas e de censura ao determinar que perfis em redes sociais fossem bloqueados nos Estados Unidos.

Desde junho, data da primeira intimação contra Moraes, a AGU monitora os processos junto do escritório da pasta nos Estados Unidos. O STF também envia subsídios para embasar as minutas em defesa do magistrado.

Alas do Judiciário enxergam a ação como uma resposta à responsabilização das redes sociais por conteúdos publicados por terceiros, aprovada pelo Supremo neste mês.

Também nesta terça, Moraes aceitou o pedido da Polícia Federal e estendeu por mais 60 dias o inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, investigado por supostamente atuar nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

As decisões vêm na esteira de críticas do presidente americano, Donald Trump, em relação à atuação do Supremo Tribunal Federal, o que é mais um motivo da indisposição de Trump com o governo brasileiro. O republicano seguiu com as ameaças de criar tarifas contra os países-membros do Brics, bloco que ele considera “anti-americano”.

Segundo Trump, o Brics “foi criado para prejudicar” os Estados Unidos e que o bloco quer “enfraquecer o dólar e tirá-lo do padrão” do comércio global.

Como resposta ao republicano, o presidente Lula reforçou a soberania do bloco no cenário global. “Nós não aceitamos nenhuma reclamação sobre a reunião do Brics.”, disse Lula após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Mesmo com a troca de declarações, uma equipe brasileira está nos Estados Unidos para negociar um acordo bilateral com os Estados Unidos e evitar o tarifaço.

CNN – William Waack

terça-feira, 8 de julho de 2025

Disputa de Zenaide pelo Senado é com Fátima, diz João Maia

O deputado federal João Maia (PP) defendeu a postura de distanciamento da senadora, e também sua irmã, Zenaide Maia (PSD), em relação a base governista. Em entrevista para o programa Primeira Pauta, da 98 FM Natal, ele afirmou que a disputa por uma vaga no Senado em 2026 indica um embate entre Zenaide e Fátima Bezerra, atual governadora e futura candidata ao cargo.

“Na fotografia de hoje, as pesquisas dizem que Styvenson tem uma posição confortável, e a disputa de Zenaide é com a governadora Fátima. Ela tem que pensar na sua eleição, e as duas sabem que a disputa é entre elas duas”, disse.

O parlamentar defendeu ainda a proximidade política entre Zenaide e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). Para Maia, a força eleitoral demonstrada por ele justifica a manutenção de um apoio mútuo entre os dois.

Eu não vejo incoerência em Zenaide. Quem em sã consciência rejeitaria o apoio do prefeito de Mossoró? Você acha que se ele quisesse apoiar Fátima, ela rejeitaria?”, disse.

98FM

Eriko Jácome declara apoio para o Senado: “Meu primeiro voto será de Styvenson

Em entrevista concedida na tarde desta segunda-feira (7), o presidente da Câmara Municipal de Natal e também presidente da FECAM, Eriko Jácome, declarou publicamente que seu primeiro voto para o Senado Federal em 2026 será para o senador Styvenson Valentim, que deve disputar a reeleição.

Eu admiro muito a trajetória de Styvenson, principalmente porque ela se cruza com a minha em pontos muito sensíveis. Ambos perdemos nossas mães para o câncer, e isso criou entre nós um elo forte na luta contra essa doença. Temos trabalhado nessa bandeira e isso gerou uma conexão verdadeira, de propósito e compromisso”, afirmou Eriko.

O presidente também ressaltou que integra o grupo político do prefeito Paulinho Freire e que seguirá alinhado com ele na escolha do segundo nome ao Senado, formando uma “casadinha” com Styvenson nas eleições de 2026.

‘Patinho feio’, Fluminense joga para chegar à decisão da Copa do Mundo de Clubes

Único brasileiro vivo na Copa do Mundo de Clubes, o Fluminense joga nesta terça-feira (8) para chegar à final. “Patinho feio” nas palavras do treinador Renato Gaúcho, o time tricolor vem fazendo uma campanha surpreendente nos Estados Unidos e busca dar mais um passo, em confronto com o Chelsea.

“Quando eu falo que é o patinho feio, com todo o respeito a todos os outros clubes, eu falo em termos financeiros, porque a gente tem que viver a realidade. O Fluminense não chega a dez por cento desses grandes clubes em termos financeiros. Então, esses grandes clubes têm todas as condições de contratar os grandes jogadores”, afirmou o técnico.

“Isso não quer dizer que o Fluminense não possa chegar a uma final e ganhar uma Copa do Mundo. É difícil? Sim, é difícil, mas é para todo o mundo”, acrescentou Renato. “Estou confiando muito no meu grupo, com todo o respeito ao Chelsea. O que eu posso dizer é que vai ser uma partida muito difícil. Não dá para você pensar em quem é o favorito.”

Com a menor folha salarial entre os quatro semifinalistas –cerca de R$ 15 milhões por mês– e um investimento inferior também ao dos outros clubes brasileiros que estavam na competição, o Fluminense foi sobrevivendo. Com um empate com o Borussia Dortmund, uma vitória sobre o Ulsan HD e um empate com o Mamelodi Sundowns, avançou em segundo no Grupo F.

A classificação com a vice-liderança na chave colocou a formação carioca no caminho da Inter de Milão, vice-campeã europeia. Com um gol de Cano no começo e um de Hércules no final, o time tricolor venceu por 2 a 0. Na sequência, enfrentou o Al Hilal, que havia eliminado o Manchester City, e triunfou por 2 a 1, gols de Martinelli e Hércules.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

União e PP discutem permanência no governo Lula e rumo para 2026

A federação União Progressista, formada por União Brasil e PP, enfrenta um impasse sobre quando e como deve se posicionar em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O debate gira em torno da permanência no governo federal, especialmente diante das eleições municipais de 2024 e da disputa presidencial de 2026.

Segundo apuração do g1, há divergências internas sobre o melhor momento para discutir uma possível saída da base aliada.

Enquanto uma ala defende o rompimento imediato e a adoção de um discurso mais crítico ao Palácio do Planalto, outra prega cautela e sugere que a definição seja deixada para o próximo ciclo eleitoral.

O entrave passa principalmente pelos cargos ocupados por representantes da federação no governo. Atualmente, o União Brasil comanda três ministérios — Turismo (Celso Sabino), Integração e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes) e Comunicações (Frederico Siqueira).

O PP, por sua vez, está à frente do Ministério do Esporte, com André Fufuca. Duas dessas nomeações são atribuídas à articulação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que mantém diálogo próximo com o Planalto.

Relação com o governo Lula

Aliados de Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), copresidentes da federação, defendem o rompimento com o governo e a entrega dos ministérios. Ambos já sinalizaram publicamente que o apoio à reeleição de Lula é improvável.

Em entrevista à GloboNews, Rueda classificou como “muito remota” a possibilidade de o União Brasil apoiar o atual presidente em 2026.

Ainda assim, integrantes mais moderados avaliam que a retirada imediata da base pode beneficiar apenas candidaturas alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Brasil desiste da Índia e negocia compra bilionária de mísseis com a Itália

O Brasil desistiu de uma negociação com a Índia e abriu tratativas com a Itália para adquirir um novo sistema de defesa antiaérea para o Exército. A encomenda pode chegar a R$ 5 bilhões.

Diante da ameaça crescente de conflitos globais, a força terrestre busca diminuir uma vulnerabilidade importante do país. Hoje a capacidade de interceptação aérea com mísseis lançados da superfície não ultrapassa alvos acima de 3 mil metros de altitude.

Para preencher essa lacuna, o Exército vinha discutindo a aquisição do sistema indiano Akash, voltado à defesa antiaérea de médio e longo alcance. Esse sistema consolidaria a liderança do Brasil na América Latina contra a ameaça de aeronaves, drones e mísseis de cruzeiro inimigos.

No entanto, segundo relatos feitos à CNN por oficiais do Exército, as negociações não prosperaram e agora estão congeladas.

O assunto ainda pode ser objeto de conversas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que se reúnem à margem da cúpula de líderes do Brics.

De acordo com fontes militares, as conversas travaram porque a Bharat Dynamics Limited (BDL) e a Bharat Electronics (BEL) — empresas indianas que produzem o sistema Akash — queriam vender um sistema de geração anterior de defesa antiaérea.

O sistema mais atual, de ponta, tem tecnologia israelense. Os indianos, segundo essas fontes, preferem negociar com o Brasil um sistema mais desatualizado e cuja propriedade intelectual é totalmente própria.

Diante disso, o Exército abriu tratativas com a Itália. O alvo agora é o sistema italiano Emads, fabricado pela empresa MBDA, com participação da Leonardo.

É a mesma família de mísseis terra-ar que deverão ser usados pela Marinha nas novas fragatas da Classe Tamandaré, que estão em construção em Itajaí (SC).

Na avaliação do Exército, isso facilitaria o apoio logístico — treinamento operacional e infraestrutura necessária para o equipamento — e poderia gerar escala suficiente para a produção nacional dos mísseis, mediante acordo com os italianos.

CNN

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Alcolumbre quer limitar ações de partidos contra decisões do Congresso

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), quer limitar as ações de partidos contra decisões do Congresso Nacional no STF (Supremo Tribunal Federal) e, assim, evitar o que líderes partidários consideram um exagero de judicializações.

A iniciativa acontece após o PSOL ter entrado na Corte contra a derrubada da alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que havia sido validada pelos plenários da Câmara e do Senado. A maioria dos líderes partidários, especialmente do centrão e da oposição, não gostou nada da iniciativa da sigla.

O texto em gestação pretende impedir que partidos sem representação ou com poucas cadeiras no Congresso possam entrar com ações contestando decisões dos parlamentares. O PSOL, por exemplo, conta com 13 dos 513 deputados federais e nenhum dos 81 senadores.

Os detalhes ainda estão sendo construídos, mas o tema deverá ser levado à reunião de líderes na semana que vem.

Atualmente, a Constituição não impõe um número mínimo de cadeiras que partidos têm de ter no Congresso para entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade e uma ação declaratória de constitucionalidade.

“Tem uma questão que nós temos que discutir, com urgência, no Congresso brasileiro, em relação aos legitimados que podem acessar o Supremo Tribunal Federal para questionar qualquer lei votada no Congresso. Esse é um problema seríssimo que nós temos no Brasil”, disse Alcolumbre no plenário na última quarta-feira (2).

“Todo mundo pode acessar o Supremo e depois ficam as críticas aqui em relação às decisões do Poder Judiciário brasileiro, da Suprema Corte. Hoje está muito aberto isso. Todo mundo pode acessar, questionar qualquer coisa e entrar com uma Adin em relação à legislação votada pelo Parlamento brasileiro”, prosseguiu.

Também já há projetos sobre o assunto na Câmara dos Deputados. Mudança neste sentido também já foi defendida por Arthur Lira (PP-AL), enquanto presidente da Casa.

CNN – William Waack

Motta diz que Lula só dá ouvidos ao PT e decide definir pauta

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que Lula (PT) tem priorizado exclusivamente as propostas do PT, ignorando sugestões dos partidos de centro como PP, União Brasil, PSD e MDB e o seu próprio partido.

Além de criticar a seletividade nas pautas, Motta defende que a Câmara retome protagonismo político e comece a pautar sua própria agenda. Ele já articula, por exemplo, uma reforma administrativa e planeja a regulamentação da Inteligência Artificial e de medidas na área de segurança pública.

Motta classificou como “surpreendente” a decisão do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o Congresso derrubar o decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O projeto de decreto legislativo foi pautado por ele em sessão remota. A falta de “comunicação prévia” ao Planalto é alegação de petista que fingem ignorar o processo legislativo. A convocação da sessão deliberativa ocorreu durante reunoão do colégio de líderes, do qual fazem partes os líderes governistas.

A decisão de derrubar o decreto registrou votação recorde e humilhante para o governo, com placar de 383×98 votos. Foi mais uma votação que expõe o tamanho real da bancada governista, que não chega a cem votos. O descompasso reforçou a percepção de que o governo padece de articulação eficaz dentro do Congresso.

 Diário do Poder

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Paulinho Freire articula emendas para Natal em reuniões no Senado

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, cumpriu uma agenda intensa nesta terça-feira (2) em Brasília, onde se reuniu com os senadores Rogério Marinho, Styvenson Valentim e com o gabinete do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O foco dos encontros foi a destinação de emendas parlamentares para o Orçamento de 2025.

Segundo Paulinho, o objetivo é garantir recursos para áreas essenciais da capital potiguar, assegurando investimentos que tragam melhorias concretas para a população e contribuam com o desenvolvimento da cidade.

A agenda reforça a movimentação do prefeito junto à bancada federal e ao Senado em busca de apoio político e financeiro para os projetos prioritários de Natal.

IOF: Número 2 da Fazenda ouve pedido de Alcolumbre para que governo cesse ‘nós contra eles’

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, número 2 de Fernando Haddad, se reuniram nesta quarta-feira, 2, em Brasília, em uma primeira aproximação desde a derrota do governo na votação para a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Durigan ouviu de Alcolumbre que o discurso do “nós contra eles” entoado pelo governo precisa parar em nome de uma pacificação.

A reunião foi pedida por Durigan, que também se reuniu com líderes da Câmara que não viajaram a Portugal para o “Gilmarpalooza”. Como mostrou a Coluna do Estadão, os encontros são uma primeira tentativa de “quebrar o gelo” após o acirramento da tensão política provocada pela derrubada do aumento do IOF pelo Congresso e, em seguida, pela decisão do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Desde que a crise escalou, como admitiu o próprio Haddad, as conversas entre a equipe econômica e o Parlamento cessaram.

Alcolumbre tem dito nos bastidores que vai trabalhar para reduzir a tensão, mas espera que o governo faça a sua parte, mostrando que também deseja pacificar a relação.

Senadores afirmam, sob reserva, que dois gestos nessa direção foram dados nesta semana: a conclusão da votação da medida provisória (MP) que permite ao governo ampliar em R$ 15 bilhões os gastos com o Minha Casa Minha Vida e a MP do crédito consignado privado – as poucas iniciativas do governo Lula mirando a classe média.

A expectativa de parlamentares agora é que o governo, de sua parte, pare de patrocinar campanhas nas redes sociais que tratam o Congresso como “inimigo do povo” e defensor de lobbies privados.

Haddad é um dos principais porta-vozes dessa narrativa, iniciada com a fala de que o governo Lula quer que “os moradores da cobertura” paguem mais imposto, ainda que o aumento do IOF alcance também pequenas empresas do Simples e empreendedores do MEI.

O discurso ganhou tração após a votação dos vetos de Lula no setor elétrico, quando parlamentares votaram por permitir a inclusão de novos custos nas contas de luz. A votação foi negociada com a equipe política do governo, mas a culpa recaiu sobre o Congresso – o que irritou Alcolumbre e a cúpula do Senado.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Alysson “encosta” Zenaide na parede

Pela primeira vez desde que começou a articular sua candidatura ao Governo do Estado em 2026, o prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra (Solidariedade), deixou claro que a aliança com a senadora Zenaide Maia (PSD) não é incondicional. Em entrevista recente, Alysson afirmou abertamente que pode haver rompimento com Zenaide caso ela permaneça ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT).

A fala pegou muita gente de surpresa. Até então, Alysson sempre tratou a senadora como nome certo no seu palanque — e nunca havia imposto qualquer condição para a continuidade da parceria. Agora, o recado veio com todas as letras: ou Zenaide rompe com Fátima (e com Lula, de quebra), ou perde espaço com ele.

A declaração coloca a senadora em um verdadeiro fogo cruzado. Romper com o petismo pode significar isolamento nacional; ficar com Fátima, por outro lado, pode custar a vaga no palanque de Alysson, que sonha alto em 2026.

Nos bastidores, já se espera reação — tanto de Zenaide quanto do próprio PT, que assiste de camarote o prefeito de Mossoró transformando aliados em reféns políticos. A pergunta que fica é: Zenaide vai de Lula ou de Alysson? É somente uma pergunta.

Vamos aguardar.

Sem Zenaide, o projeto de Alysson desidrata

O prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra, precisa mais de Zenaide Maia do que quer admitir. Flertar com o rompimento é um erro estratégico grave. Se hoje Alysson sonha com o Governo do Estado em 2026, é porque tem ao lado uma senadora com base, votos e estrutura nacional.

Do outro lado, ele sabe que não conta com a confiança plena nem de Rogério Marinho nem de Styvenson Valentim — que o toleram, mas não o tratam como aliado real.

Zenaide é o nome que dá peso e alcance ao seu projeto. Sem ela, o palanque de Alysson perde força e prestígio. Ele pode até fazer cara de durão, mas sabe que não tem gordura política suficiente para queimar ponte com quem sustenta parte do seu voo.

Robson Pires

terça-feira, 1 de julho de 2025

Nomeação de Shirley Targino em Mossoró agita bastidores e dá novo tom à disputa de 2026

A nomeação da ex-prefeita de Messias Targino (RN) e esposa do deputado federal João Maia, Shirley Targino, para a Secretaria de Assistência Social de Mossoró (RN), caiu como uma bomba nos bastidores da política potiguar. A decisão do prefeito Alysson Bezerra em trazer Shirley para sua gestão é vista como um movimento estratégico que fortalece seu grupo rumo às eleições de 2026.

Com isso, Shirley – que foi candidata ao Senado em 2022 – passa a integrar o bloco político do prefeito mossoroense, que já conta com o apoio do ex-senador José Agripino Maia. A articulação dá um novo tom ao cenário eleitoral e alimenta especulações sobre possíveis composições para o próximo pleito.

Nos bastidores, a leitura é de que essa movimentação pode redesenhar alianças e acirrar a disputa estadual. A nomeação promete dar muito o que falar nas próximas horas e já está gerando reações em diferentes campos políticos do Rio Grande do Norte.