Em entrevista há dez anos, Lula disse o seguinte sobre Paulo Maluf:
“O Maluf é que deveria estar atrás das grades e condenado à prisão
perpétua por causa da roubalheira na prefeitura.” Abespinhado, o
agredido acionou o agressor na Justiça Eleitoral. A petição foi ao
arquivo. Inconformado, Maluf ajuizou uma queixa-crime. Abriu-se, então,
um processo na 4ª Vara Criminal de São Paulo.
Chegou-se a marcar uma audiência para a inquirição de Lula. Ocorreria
em 28 de agosto de 2001. Porém, valendo-se dos bons préstimos do
advogado Márcio Thomaz Bastos, Lula obteve no Tribunal Criminal de
Alçada de São Paulo uma liminar trancando a ação.
Argumenta daqui, contra-argumenta dali, o caso subiu para o STJ, em
Brasília. Chegou-se a indicar um relator. Sobreveio a eleição de Lula à
Presidência da República. E Maluf, como que farejando promissoras
alianças, retirou a queixa-crime de circulação. Melhor assim.
Fonte: Robson Pires
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