Apesar de a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), ter decidido
não disputar a reeleição, a bancada oposicionista na Câmara continua com
o propósito de tirá-la da gestão ainda no atual mandato. O vereador
Júlio Protásio (PSB), neófito na bancada de oposição, apresentou ontem o
pedido de impeachment da prefeita, que será apreciado pela Casa na
próxima terça-feira.
Para ser aberto o processo de impeachment, o pedido precisa ser
aprovado pela maioria simples dos parlamentares, ou seja, pelo menos 11
votos. Caso os parlamentares decidam abrir o procedimento, serão
sorteados três vereadores, para formar uma comissão – com presidente,
relator e membro – que analisará a fundamentação do pedido e emitirá
parecer sobre o assunto.
A comissão tem 90 dias para analisar o caso e formular o relatório.
Para cassar a prefeita, são necessários dois terços da Casa, o que
equivale a 14 votos. Atualmente, Micarla conta com 11 dos 10 vereadores.
O líder da prefeita, vereador Enildo Alves (DEM), considerou o pedido
de Júlio uma manobra “eleitoreira”. “Não há nenhum fundamento para isso.
Estão brincando de pedir impeachment”, declarou.
Do Diário de Natal
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