Faltando apenas dois dias para a convenção que homologará a
candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo à sucessão da prefeita Micarla
de Sousa (PV), os partidos que fazem parte do grupo do pedetista ainda
não se entenderam quanto à estratégia para a disputa proporcional.
Superado o conflito de interesses do PSB com o PCdoB, a divergência dos
comunistas agora é com o PPS. Carlos Eduardo busca conciliar os
interesses das duas siglas para tentar unir o grupo.
No início das negociações, a primeira sugestão consensual foi para
uma divisão do grupo de apoio a Carlos Eduardo em duas chapas
proporcionais. A primeira coligação seria formada por PSB, PDT e PPS. A
segunda, por PCdoB, PRB, PSD, PST e PPL. A intenção, segundo ele, é de
que as duas composições elejam um maior número de parlamentares do que
um “chapão” composto por todos os partidos na majoritária. O problema é a
composição das coligações.
Na reunião de ontem, realizada na sede do diretório estadual do PDT, o
presidentedo PPS no Estado, Wober Júnior, pré-candidato a vereador,
externou que pretende compor a segunda coligação e não mais a primeira,
como havia sido sugerido. O PCdoB não concordou com a participação da
legenda de Wober na composição. O encontro, que deveria terminar com um
consenso do grupo, provocou uma nova divergência.
Fonte: Robson Pires
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