Final de semana foi de crise na campanha da candidata Larissa Rosado,
da coligação Frente Popular Mossoró Mais Feliz. Números de consumo
interno tiraram do sério a deputada Sandra Rosado, mãe de Larissa, que
convocou uma reunião de emergência. Coordenadores da campanha tiveram
que ouvir a voz forte da comandante e a ordem para agir a tempo para
estancar a sangria detectada.
Os coordenadores alegaram que alguns compromissos não estão sendo
cumpridos e que existe a ameaça de abandono. Um diretor de instituto de
pesquisa, que fechou contrato para trabalhar na campanha, reclamou que o
compromisso de julho não havia sido cumprido. E ameaçou suspender o
trabalho.
As queixas também não pouparam o candidato a vice-prefeito Josivan
Barbosa, visto por alguns como um “morto vivo”. Barbosa já havia sido
criticado de não somar em nada, devido o desgaste da sua imagem. O fato
de ter dito que Larissa era um atraso para Mossoró, antes de aceitar ser
o seu vice, é uma nódua na sua imagem difícil de apagar. O PT sequer
entrou na campanha por inteiro, uma vez que a maioria dos filiados foi
contra a aliança com o PSB, em reação ao golpe na candidatura própria.
Para piorar, a movimentação do sábado foi considerada pífia diante da
mobilização realizada pela coligação adversária. A comandante do
rosadismo viu erros na organização da passeata. A quantidade de gente
ficou bem abaixo do esperado.
Os coordenadores reclamaram que o palanque está sem força,
justificando que enquanto Larissa tem apenas a companhia da mãe, a
candidata adversária Cláudia Regina, da Força do Povo, faz canpanha com a
da governadora do Estado, um ministro de Dilma, um senador, três
deputados federais, um deputado estadual e a prefeita da cidade.
Por César Santos
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