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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mantega: 2012 é o pior ano da crise econômica internacional

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alertou a representantes do governo, do setor empresarial e da sociedade civil que 2012 está sendo o pior ano da crise econômica internacional. O ministro criticou os países desenvolvidos, que segundo ele, ” continuam levando com a barriga seus problemas”.
 ”Essa situação já afetou os emergentes, mesmo os mais dinâmicos, como Índia e China (…) Em termos de gravidade, o que está acontecendo hoje em 2012 é pior do que o que estava acontecendo em 2009″, disse o ministro. A crise em 2008 e 2009 era considerada a “fase aguda”.
 Mesmo admitindo um impacto mais forte sobre as economias emergentes, o ministro disse que a economia brasileira está em situação um pouco mais confortável, porque o País depende menos dos mercados externos.
  ”Há uma aceleração anual que pode ser vista com o crescimetno do PIB (Produtor Interno Bruto – soma de todas as rizquezas produzidas no País)”. O ministro estima que o crescimento trimestral, que será divulgado amanhã, será de 0,5% ou 0,6%, “que anualizado seria de 2%”.
  Mantega avaligou que o problema de escassez de crédito foi um dos motivos para um crescimento mais tímido da economia brasileira. A oferta de crédito já estaria sendo retomada, segundo o ministro. Ele também comemorou a decisão do Comitê de Política Monetária ter baixado a taxa básica de juros (Selic) para 7,5%, chegando ao menor patamar da história. Nas palavras do ministro, em patamar “quase civilizado”.
 ”Eu diria que esse é um patamar histórico. Faz exatamente um ano que a Selic começou a cair, estava a 12,5%. Que corresponde a uma taxa real de juros abaixo de 2%, que era uma previsão que nós fazíamos”, declarou Mantega.
Por Robson Pires

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