O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello,
concordou com a tese do advogado Márcio Thomaz Bastos, de que o
julgamento do mensalão nessa Corte é uma “bala de prata”, onde os réus
não terão a chance de recurso.
Marco Aurélio, que não compareceu ontem à sessão do julgamento do
mensalão para participar do 5º Congresso Brasileiro de Sociedades de
Advogados, em São Paulo, lembrou que só três dos 38 réus da ação penal
470 teriam direito a foro privilegiado.
Em sua opinião, o processo poderia ser julgado em primeira instância.
“É (um julgamento de bala de prata). Depois que o Supremo decide, não
há a quem recorrer”, disse o ministro aos jornalistas. “Não temos um
Supremo de semideuses. Temos homens e mulheres que não podem errar”,
comentou o ministro durante a palestra.
Por Robson Pires.
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