O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, reagiu às declarações do
candidato do PDT à Prefeitura de Natal, Carlos Eduardo. Em entrevista
coletiva na última quarta-feira, o candidato acusou o PMDB de fazer uma
campanha de “baixaria” e afirmou que um dos patrocinadores desses
ataques seria o ministro. Garibaldi Filho negou que a campanha de
Hermano Morais (PMDB) use expedientes ilegítimos ou faça acusações
inadequadas. Segundo ele, o que há são fatos políticos e administrativos
que precisam de explicação do candidato Carlos Eduardo. “Não existe
essa baixaria. O que tem são fatos apontados e cabe a ele (Carlos
Eduardo) esclarecer e não a mim julgar. Quem julga, é o eleitor”, disse
Garibaldi Filho.
Sobre a frase de Carlos Eduardo afirmando que “Garibaldi depois de
velho ficou radical”, o ministro respondeu: “Não concordo com ele ao me
chamar de velho. Não tenho nada contra velhice, mas quanto mais ela
demorar, melhor. Quando me chamam de velho, fico contrariado”.
Ainda sobre as críticas que recebeu do pedetista, o ministro avaliar
que Carlos Eduardo “deve estar intranquilo”. “Ele está perdendo o foco; o
candidato não sou eu, é Hermano”, destacou o ministro.
Sobre a afirmação do candidato do PDT de que estaria sendo radical,
Garibaldi Filho afirmou discordar. “Acho que ele (Carlos Eduardo) não
tem razão. Passei a vida inteira não sendo. Agora eu não iria desmentir a
minha vida. Atravessei momentos turbulentos na vida política do Estado.
Fui líder do PMDB na Assembleia no período do regime militar. Eu me
considero um dos herdeiros de Aluízio Alves, mas se Carlos Eduardo diz
que sou radical, vou terminar sendo herdeiro de Dinarte Mariz”, ironizou
Garibaldi Filho.
Ele disse que não está preocupado com o acirramento que a campanha
eleitoral de Natal ganhou nos últimos dias. Para o ministro, o fato “é
natural”.
Tribuna do Norte
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