“Mas só foi acender a luz amarela do segundo turno – não se acendeu
nem a vermelha ainda – para que Carlos Eduardo passasse a ter um
comportamento que revela certo nervosismo, descontrole emocional”. É a
avaliação que o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho,
faz das últimas declarações do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), quando
acusou o ministro de patrocinar baixarias na campanha, como estimular a
declaração da prefeita Micarla de Sousa (PV) de que votaria no pedetista
no dia 7 de outubro.
Segundo o ministro, “uma coisa era Carlos Eduardo antes desses sinais
começarem a aparecer. Outra coisa é ele depois. Só posso atribuir a
isso. Ele pensava, por certo, que a campanha seria mais fácil”.
Na entrevista que concedeu a O Poti/Diário de Natal em seu
apartamento de Lagoa Nova, na manhã da última sexta-feira, Garibaldi
disse que hoje se sente mais realizado como ministro do que como
senador; analisou a administração da prefeita Micarla de Sousa –
“Micarla hoje é a Geni de Chico Buarque”, disse.
Garibaldi acha que “vai ser difícil Micarla reconstruir a carreira
política”, mas que ela não será banida da vida pública. O ministro
também revelou que não gostou nada de ter sido chamado de velho pelo
primo candidato. Indagado se pintaria os cabelos para se mostrar mais
jovem, abriu um sorriso e disse que, “pintar o cabelo, se eu fosse
pintar, eu já estaria pintando. Os meus estão precisando. Mas, é melhor
assim, grisalho. É melhor procurar viver a velhice da melhor maneira
possível”.
Por Robson Pires
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