A três meses do fim do ano, a presidenta Dilma Rousseff se prepara
para escolher três novos ministros para o Supremo Tribunal Federal
(STF). Além da vaga deixada por Cezar Peluso, que se aposentou no último
dia 31 compulsoriamente, sairão da Corte Suprema o atual presidente
Carlos Ayres Britto, que completa 70 anos em 18 de novembro, e Celso de
Mello, que anunciou que antecipará sua aposentadoria de 2015 para 2012.
Até o fim do seu mandato, Dilma terá indicado quatro ministros do
STF. A primeira foi Rosa Maria Weber, que assumiu em novembro de 2011.
Tradicionalmente, a escolha dos substitutos para a Corte Suprema é feita
pessoalmente pelo presidente da República, embora receba listas com
sugestões, e o nome passe por sabatina no Senado.
O desafio da presidenta é aliar as necessidades da Corte com os nomes
apresentados e os perfis que devem ser substituídos. O substituto de
Peluso, por exemplo, terá pela frente o desafio de assumir a cadeira
deixada por aquele que é apontado como um dos mais rigorosos em termos
técnicos.
Ayres Britto é considerado o ministro do equilíbrio e da conciliação.
Simpático à imprensa, o atual presidente do STF costuma ser didático e
paciente nas suas explicações aos jornalistas, também mescla seus votos
com poesia e filosofia.
Nomeado pelo então presidente José Sarney em 1989, Celso de Mello é o
ministro que está há mais tempo na Corte Suprema – 23 anos. É conhecido
por seus votos longos, mas claros e detalhados. É considerado um
progressista e liberal.
Por Robson Pires
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