A governadora
Rosalba Ciarlini (DEM) vive um momento político sem precedentes em
termos de poder público no Rio Grande do Norte. Difícil encontrar
registro de algo sequer semelhante.
Em plena campanha municipal em 167
municípios do estado, ela só participou até o momento de algo em torno
de 4 campanhas de candidatos a prefeito por seu sistema político. E é
provável que esse número não se dilate muito até outubro.
Não tem ocorrido convites ou apelos à
sua presença, em face da enorme carga de reprovação ao seu governo em
praticamente todo o território potiguar.
Até aqui, Rosalba esteve em palanque de
aliados em Messias Targino, Nova Cruz, Patu e Mossoró. Em Natal, sequer
ganhou direito à inserção nos programas de rádio e TV do deputado
federal Rogério Marinho (PSDB), candidato a prefeito da capital.
Longe
Pau dos Ferros é um quadro emblemático.
Há recomendação ou pedido expresso para não aparecer, pois existe o
temor de que a candidatura do atual vice-prefeito Fabrício Torquato
(DEM) possa sofrer rápida desnutrição.
Vale lembrar que Pau dos Ferros é a
terra do seu líder na Assembleia Legislativa, deputado estadual Getúlio
Rego (DEM), pai do atual prefeito Leonardo Rego. O prefeito é bem
avaliado, com aprovações em pesquisas que passam dos 70%.
Rosalba, entretanto, tem julgamento inversamente proporcional, com reprovação em torno de 70%.
Mossoró é uma exceção, mesmo assim tratada com cuidado cirúrgico por seu marketing.
A governadora chegou a empalmar mais de
80% de aprovação no primeiro trimestre do ano passado e de lá até os
dias atuais sofreu esqualidez de cerca de 30 pontos percentuais.
Nesse espaço de tempo teve de enfrentar manifestações contra seu governo e alguns episódios cobertos por ecos de vaias.
Sua segurança tem recomendado que evite
caminhadas, o tradicional corpo a corpo, em determinadas regiões urbanas
de Mossoró. A prioridade é participação de carreatas, sobre um veículo
previamente preparado para seu deslocamento.
Por Carlos Santos
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