Subscribe:

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Saída de Sepúlveda Pertence da Comissão de Ética deixa Brasil desprotegido, diz Agripino

A renúncia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence à presidência da Comissão de Ética Pública da Presidência deixa o Brasil, além de perplexo, desprotegido no que diz respeito à proteção da ética nos órgãos públicos. A afirmação é do líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN). Para o parlamentar do Rio Grande do Norte, a renúncia de Sepúlveda e a não recondução de alguns membros da comissão pela presidente Dilma influenciarão diretamente a isenção do conselho.
  “Se a presidente da República, que se diz uma grande faxineira no seu governo, tira os reais faxineiros da comissão, a ética no Brasil fica desprotegida. E o presidente Sepúlveda se demitiu exatamente porque entendeu que as pessoas que ficaram não garantiriam a ele, como presidente de um conselho de extrema importância, credibilidade para defender a ética”, ressaltou José Agripino.
 Sepúlveda Pertence renunciou ao cargo nessa segunda-feira (25), logo após dar posse aos três novos conselheiros, Marcello Alencar de Araújo, Mauro de Azevedo Menezes e Antônio Modesto da Silveira, indicados pela presidente Dilma Rousseff no último dia 3 de setembro. Sepúlveda deixou clara sua insatisfação com a não recondução dos conselheiros Marília Muricy e Fabio Coutinho, que poderiam ficar mais três anos na comissão.

Por Robson Pires

0 comentários:

Postar um comentário