O segundo turno em Natal terá novamente
nos bastidores um articulador astuto e perspicaz: o deputado federal
Henrique Alves (PMDB).
A ascensão do deputado estadual Hermano Morais (PMDB) deve-se em parte considerável à sua capacidade de costura política.
Formou um arco de alianças que deu bom
lastro de tempo e combustível a Hermano. O deputado estadual está no
segundo turno e não é “pato morto”.
E como o primo e adversário Carlos
Eduardo Alves (PDT) fez questão de tentar extraviar uma eleição certa,
Henrique soube empurrar Hermano nesse vácuo.
No segundo turno, os entendimentos
passam também por interesses nacionais do seu PMDB e do PT. As eleições
municipais em São Paulo e Natal devem se aproximar profundamente, em
nome de aspirações que vislumbram 2014.
O destino do apoio do PT do deputado
estadual Fernando Mineiro, que não conseguiu chegar ao segundo turno, é a
chave desse quebra-cabeça.
Em tese, Mineiro teria mais afinidade com Carlos Eduardo. Porém o partido pode dar outro rumo à sua nau.
Existem outras nuances a serem analisadas. Muitas variáveis.
A Prefeitura do Natal que parecia ser um endereço certo para Carlos Eduardo Alves nos próximos anos, pode ter outro inquilino.
Por Carlos Santos
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