A anunciada postura
de “neutralidade” da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), em Natal,
neste segundo turno eleitoral, é pura balela. Ela não pode ser
indiferente ao pleito.
É uma questão de sobrevivência política.
Natal e seu “efeito tambor” são decisivos para o futuro da governadora, no seu projeto de reeleição no ano de 2014.
A vitória do seu grupo em Mossoró
manteve acesa a chama da reeleição e um triunfo de Hermano Morais na
capital fecha os dois maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Norte
em seu entorno.
Em 2002, Wilma de Faria (PSB) ousou ao deixar a Prefeitura do Natal para ser candidata a governador.
Sua estratégia era vencer com larga
folga na Grande Natal, para tirar a diferença de previsíveis derrotas
nos rincões (currais eleitorais) e outros municípios no interior do
estado, que estariam favoráveis aos adversários Fernando Freire (PMDB) e
Fernando Bezerra (PTB).
Acertou em cheio.
Rosalba trabalha para ter uma maioria
avassaladora em Mossoró em 2014, que quebre o prejuízo iminente na
capital e arrabaldes. Se Hermano Morais vencer, essa desvantagem poderá
ser atenuada ainda mais até a campanha daquele ano.
Elementar, meu caro Watson.
Por Carlos Santos
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