Construir a Mossoró para todos. É a palavra de ordem da
prefeita eleita Cláudia Regina (DEM). O primeiro passo: realizar o
reordenamento administrativo. O atual modelo, implantado há mais de uma
década, está esgotado. Cláudia garante que está preparada para fazer as
mudanças necessárias. Para isso, adianta, vai formar uma equipe técnica
para construir o novo organograma administrativo. A futura prefeita
detalhou como pretende conduzir esse processo no “Cafezinho com César
Santos”, início da noite da última quarta-feira (8). Conversa longa,
aberta, franca. Cláudia falou sobre o FGTS do servidor público,
reafirmando o compromisso de pagar a dívida imediatamente ao processo
transitado em julgado. Disse que uma das principais ações do governo
será a criação do Programa Bolsa Aluno. Garantiu que governará com a
participação de todos os partidos que construíram a sua vitória e deixou
claro que não abrirá mão de implantar um novo jeito de governar – a
Mossoró para Todos. Leia a entrevista:
O ATUAL modelo de gestão do Município, com
secretarias e gerências, foi implantado na administração Rosalba
Ciarlini (DEM), há mais de uma década. Foi eficaz em seu tempo, mas
parece superado. A senhora pensa implantar um novo modelo de
administração?
DENTRO da proposta do novo e diferente que a gente levou
às ruas de Mossoró e foi muito bem aceito pela população, requer um
reordenamento administrativo. É necessário. A última reforma que teve
foi na terceira administração da prefeita Rosalba (2001/2004), há 12
anos. Mossoró cresceu muito e hoje é outra realidade. Então, com
certeza, a cidade necessita de nova estrutura administrativa para fazer a
gestão mais participativa, mais aberta. Isso requer um reordenamento.
COMO será feito esse reordenamento administrativo?
NÓS vamos construir agora com uma equipe técnica.
Buscaremos um formato que possa se adequar à nova realidade de Mossoró.
Agora, uma coisa que a gente não abre mão é a valorização do servidor.
Entendemos que o servidor valorizado e motivado possa atender bem à
população. Também não abriremos mão da participação popular. Vamos ouvir
as pessoas, vamos administrar com a população. O restante, o modus
operandi, nós vamos construir com a equipe que iremos constituir.
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