A dois anos das eleições ao Palácio do Planalto e aos governos
estaduais, o PT da presidente Dilma Rousseff e o PSB do governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, estão divididos em mais da metade dos
Estados. Levantamento da Folha nos diretórios regionais mostra que eles
já enfrentam rachas em ao menos 15 Estados. A relação entre os dois
partidos, aliados nacionalmente, é hoje tratada como a principal
incógnita para 2014.
Sigla que mais cresceu nestas eleições municipais, o PSB pode ficar
sozinho em 2014, no palanque da reeleição de Dilma ou ao lado do senador
mineiro Aécio Neves (PSDB), principal nome da oposição para a disputa.
Na campanha eleitoral deste ano, Aécio percorreu o país para pedir votos
tanto para tucanos como para candidatos do PSB. Em Belo Horizonte, por
exemplo, atuou como principal cabo eleitoral para a reeleição do
prefeito Marcio Lacerda, do PSB.
Já Campos acumulou vitórias de seu partido em duelos diretos contra o
PT. Foi assim em BH, Recife, Cuiabá, Campinas e Fortaleza. Esses
resultados o colocaram como uma opção de terceira via para 2014, mas
também deixaram feridas abertas na relação com o PT. Por isso há quem
defenda uma chapa Campos e Aécio, como disse o prefeito eleito de
Manaus, Arthur Virgílio.
Por Robson Pires
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