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sábado, 3 de novembro de 2012

Riacho da Cruz, Viçosa e Portalegre podem enfrenta colapso no abastecimento de água


A falta de políticas de preservação ambiental coloca os municípios de Riacho da Cruz, Viçosa e Portalegre sob sério risco de ter de procurar novos mananciais para abastecimento público de água, uma vez que o açude publico de Riacho da Cruz, responsável pelo abastecimento de água destes municípios será insuficiente para suprir a demanda de abastecimento.

O colapso no abastecimento de água potável nos municípios pode se concretizar caso a escassez de chuva se mantenha.

Sem perspectivas concretas de chuvas para melhorar a oferta do líquido, a população dos três municípios mais de 12 mil habitantes precisa se conscientizar que economizar água será uma das melhores atitudes a ser tomada.

Em Riacho da Cruz moradores já sofrem com a falta d’água nas torneiras, onde antes tinha água nas torneiras o dia todo, agora só ah água por poucas horas.

Cento e quarente cidades do estado do Rio Grande do Norte apresenta preocupação com o armazenamento de água. A cidade de Luís Gomes, destaque na noite de ontem (02/11) no Jornal Nacional, foi uma das primeiras a decretar estado de emergência em decorrência da estiagem. Em seguida, com o agravamento da crise, a Prefeitura Municipal decretou estado de calamidade pública. O único açude que abastece o município, o Dona Lulu Pinto, com capacidade de armazenamento de cinco milhões de litros d’água, secou. O que se vê atualmente no entorna do reservatório é o solo rachado e uma paisagem seca e desoladora.

A estiagem que atinge a cidade há pelo menos um ano é a pior da história na região. A situação, porém, atingiu mais de 140 cidades potiguares e o Governo do Estado decretou situação de emergência em maio deste ano por seis meses. O período, entretanto, foi prorrogado por mais 180 dias para que os projetos e recursos viabilizados pelo Executivo Estadual possam ser viabilizados.

As perdas causadas pela estiagem já atingiram as plantações de todos os municípios atingidos, além da produção artesanal e o turismo na região serrana. A seca causou a morte de gado e a produção de leite e derivados reduziu em mais de 90%, segundo relatos de produtores.
Fonte: O Mural de Riacho da Cruz


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