O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim
Barbosa, disse hoje (20) em entrevista coletiva que a execução imediata
das sentenças da Ação Penal 470, o processo do mensalão, não pode ser
comparada com a tradição de julgamentos anteriores da Corte. Até hoje, o
STF tem entendido que as prisões só podem ser decretadas quando não há
mais possibilidade de recurso. O procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, reforçou ontem (19) pedido para prisão imediata dos condenados,
que será julgado amanhã (21) por Barbosa.
Segundo o presidente, o STF sempre analisou pedidos de prisão em
processos que corriam em outras instâncias, e não no próprio STF. “É a
primeira vez que o STF tem que se debruçar em pedido de execução de pena
decretado por ele mesmo, o STF, porque acima não há qualquer Tribunal”,
explicou o ministro, descartando a vinculação automática a decisões
anteriores do Supremo.
Por Robson Pires
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