O Novo Jornal destaca que temendo novos bloqueios nas contas do
município de Natal o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está pedindo
aos órgãos do judiciário o que sua antecessora, Micarla de Sousa, não
teve: uma trégua nos sucessivos bloqueios de contas e no pagamento das
dívidas, ou seja, uma espécie de moratória informal. Ele alega que os
bloqueios comprometem qualquer planejamento para quitar os débitos da
gestão passada e o avanço de novos investimentos.
O prefeito disse que não vai baixar nenhum decreto de moratória, mas
quer que Tribunal de Justiça do Estado, Tribunal Regional do Trabalho e
os Ministérios Públicos, Estadual e Federal, concedam-lhe um ano para
que ele possa estabilizar as finanças municipais. “São negociações e não
moratória. O que acontece é que, por conta de dívidas da gestão passada
que foram judicializadas, nós estamos com receio de que venha confisco
nos nossos recursos para pagar débitos. Nós precisamos de um tempo para
que a gente possa recuperar os serviços essenciais da cidade”, declarou.
Carlos diz que já foi ao Ministério Público Estadual onde discutiu a
causa com o procurador geral Manoel Onofre Neto e mostrou-se confiante
com o resultado do encontro. “Com o Ministério Público encontramos a
melhor acolhida. O procurador Onofre Neto considerou que nosso pleito é
justo”, avalia.
No Tribunal de Justiça do Estado, Carlos Eduardo disse que conversou
com o presidente, desembargador Anderson Silvino, a quem pediu que os
processos de bloqueios de contas fiquem paralisados por um ano, tempo
que julga suficiente para organizar a cidade. “No Tribunal de Justiça o
presidente ficou de levar aos seus pares e ainda vamos ao Ministério
Público Federal e ao Tribunal do Trabalho. Precisamos de um ano sem ter
de pagar nada de débitos da administração passada”, anunciou.
Por Robson Pires
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