O Jornal de Hoje
A primeira parte da auditoria
realizada pelo governo do estado no contrato firmado entre a Secretaria
Estadual de Saúde Pública e a Associação Marca para Promoções de Serviços,
apontou um prejuízo aos cofres públicos de R$ 8,4 milhões.
A empresa foi contratada pela gestão Rosalba Ciarlini (DEM) para administrar o Hospital da Mulher Maria Parteira, em Mossoró.
O documento foi enviado à Secretaria de Saúde Pública (SESAP) há cerca de uma semana para que o órgão enviasse novas informações e mais documentos sobre o caso. Segundo o controlador geral do Estado, Anselmo Carvalho, o objetivo foi “aprofundar alguns aspectos e consolidar o trabalho realizado até agora”.
Pressionado pelo Ministério Público, o Governo do Estado criou uma auditoria especial que teria 30 dias para entregar seu relatório. Passados mais de seis meses, o trabalho ainda não foi concluído.
Como existia uma campanha eleitoral no meio desse enredo, houve prudência para desacelerar apanhado tão desconcertante como essas informações que começam a surgir agora.
Nota do Blog – E ainda querem impedir o Ministério Público de ter prerrogativa de investigação da coisa pública…
Lamentável que um empreendimento
tão importante como o Hospital da Mulher, tenha servido na verdade a dois
propósitos basilares, que estão distantes do que deveria ser sua finalidade
nuclear.
Virou um negócio à rapinagem sob controle de ladravazes e à promoção politiqueira – inaugurado às pressas, em março-2012, para servir de peça de propaganda e não, prioritariamente, à sociedade.
Vale ser ressaltado, que o contrato com a Associação Marca estabelecia repasse de recursos superiores a R$ 16 milhões em seis meses. Ou seja, pelo visto, mais de 50 por cento dos recursos foram para as mãos do banditismo engravatado, envolvendo diretamente gente do governo.
Será que a auditoria vai apontar o aluguel inaceitável de imóvel pertencente a secretário do próprio governo? Vai revelar relação de servidores fantasmas, em troca de apoio eleitoreiro? Vai apontar negócio escuso envolvendo lavanderia do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM)? Plantões inexistentes de médicos e gente graúda que nem aparecia no hospital?
Pobre Mossoró! Pobre RN Sem
Sorte!
Por Carlos Santos
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