O vice-governador
dissidente Robinson Faria (PSD) é candidatíssimo a governador. Mas só
sua vontade e um razoável leque de apoios não são suficientes à
prosperidade do seu projeto.
Robinson está longe de ser um nome de
apelo popular, capaz de galvanizar as massas. Seu principal cabo
eleitoral, por enquanto, é “desmanche” do governo a quem ajudou a eleger
de forma considerável, da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Entretanto, mesmo desgastada, Rosalba está na boleia
de uma máquina poderosa, capaz de mobilizar apoios à sua reeleição nos
mais diversos rincões e grandes aglomerados eleitorais do Rio Grande do
Norte.
A postulação de Robinson só vai
prosperar se juntar a oposição por inteiro, sobretudo com o beneplácito
do ainda governista PMDB do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) e do
deputado federal Henrique Alves.
Convém não esquecer que Garibaldi fica sempre todo prosa quando o tratam por “governador”.
Se a oposição sair dividida, é pouco provável que Robinson chegue ao segundo turno.
Portanto, seus planos obrigatoriamente passam – hoje – pelo PMDB.
Principalmente, por Garibaldi.
Por Carlos Santos
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