Aproveitando o simbolismo do Dia Internacional da Mulher, o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) entrou com cinco ações regressivas na
Justiça contra comprovados agressores do gênero feminino. O objetivo é
fazer com que eles arquem com as despesas que o governo teve com o
pagamento de auxílio-doença ou de pensão por morte das vítimas. Nas
estimativas da autarquia, o montante a ser recolhido no ressarcimento é,
inicialmente, de R$ 1 milhão. As ações foram protocoladas em Brasília,
em São Paulo, no Recife, em Itajaí (SC) e em Caxias do Sul (RS).
“Desde o início do ano, as mulheres podem, embora não sejam
obrigadas, informar no formulário de requerimento do benefício que
sofreram violência. Identificado o agressor, ele será cobrado. O
problema é que precisamos de cooperação de outros órgãos, como a polícia
e o Judiciário. Eles devem comunicar os casos de violência doméstica.
No Rio de Janeiro, por exemplo, já fechamos um acordo de cooperação com a
Polícia Civil”, explicou Tatiana Sachs, procuradora do instituto.
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