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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Garibaldi: “Não quero ser pessimista, mas Rosalba precisa melhorar o desempenho”

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), disse na manhã desta segunda-feira que o governo Rosalba Ciarlini (DEM) precisa melhorar o desempenho. De olho nos prazos políticos, quando o PMDB deverá se posicionar para as eleições de 2014, o ministro considerou boas as mudanças feitas no secretariado, muito embora ressaltando que os secretários anteriores também estivessem comprometidos com a administração.

Numa palavra, Garibaldi ressalta sua “expectativa” em relação à melhoria do governo. “Em função dessa conjuntura toda, eu preferia manter atitude de expectativa que as coisas melhorassem. Não quero ser pessimista, mas, também não posso ser otimista, porque o governo precisa, realmente, melhorar o desempenho. E isso tem sido dito por todos nós”, afirmou o ministro, em contato com o Jornal de Hoje.

E quanto aos prazos administrativos, para que o governo apresente resultados, Garibaldi disse que não estipula, porque não está diretamente envolvido com a administração do Estado. “Prazo administrativo não dou porque não estou diretamente envolvido. Estou ajudando, cada vez que me pedem para apoiar, apoio. Mas há os prazos inevitáveis (os políticos), que são registrados pelo calendário eleitoral. Todos nós somos políticos, e devemos estar atentos a eles, como a governadora deve estar”, afirmou.



Ainda sobre 2014, o ministro da Previdência disse que sua preocupação é que o PMDB venha a ter “uma atitude clara com relação à sucessão, coisa que, infelizmente, se vê dificuldade em declarar, porque falta clareza ao quadro que está aí, falta clareza até mesmo ao quadro nacional”, observou.

Entre as candidaturas suscitadas do PMDB, estão a do ministro, a de Henrique e a do deputado estadual Walter Alves (PMDB). Contudo, segundo Garibaldi, “das candidaturas suscitadas, os candidatos não querem assumir”. Sobre ele disputar o governo, afirma que falta motivação. “No meu ponto de vista, no que depender de mim (não serei candidato), e a gente não pode ir para uma campanha sem motivação maior, isso não é bom”.

Sobre Walter Alves, que é seu filho, disputar o governo, o ministro declarou que “é um dos nomes suscitados, mas acho cedo. Aqui e acolá, ouço falar”. Garibaldi revela, ainda, que tem falado pouco com Rosalba e com o chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado. “Não, não tenho falado mais. Não tenho tido mais oportunidade. A última vez foi quando esteve aqui o ministro da Saúde”, disse o ministro.

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