O ministro da Previdência,
Garibaldi Filho (PMDB), disse na manhã desta segunda-feira que o governo
Rosalba Ciarlini (DEM) precisa melhorar o desempenho. De olho nos prazos
políticos, quando o PMDB deverá se posicionar para as eleições de 2014, o
ministro considerou boas as mudanças feitas no secretariado, muito embora
ressaltando que os secretários anteriores também estivessem comprometidos com a
administração.
Numa palavra, Garibaldi ressalta
sua “expectativa” em relação à melhoria do governo. “Em função dessa conjuntura
toda, eu preferia manter atitude de expectativa que as coisas melhorassem. Não
quero ser pessimista, mas, também não posso ser otimista, porque o governo
precisa, realmente, melhorar o desempenho. E isso tem sido dito por todos nós”,
afirmou o ministro, em contato com o Jornal de Hoje.
E quanto aos prazos
administrativos, para que o governo apresente resultados, Garibaldi disse que
não estipula, porque não está diretamente envolvido com a administração do
Estado. “Prazo administrativo não dou porque não estou diretamente envolvido.
Estou ajudando, cada vez que me pedem para apoiar, apoio. Mas há os prazos
inevitáveis (os políticos), que são registrados pelo calendário eleitoral.
Todos nós somos políticos, e devemos estar atentos a eles, como a governadora
deve estar”, afirmou.
Ainda sobre 2014, o ministro da
Previdência disse que sua preocupação é que o PMDB venha a ter “uma atitude
clara com relação à sucessão, coisa que, infelizmente, se vê dificuldade em
declarar, porque falta clareza ao quadro que está aí, falta clareza até mesmo
ao quadro nacional”, observou.
Entre as candidaturas suscitadas
do PMDB, estão a do ministro, a de Henrique e a do deputado estadual Walter
Alves (PMDB). Contudo, segundo Garibaldi, “das candidaturas suscitadas, os
candidatos não querem assumir”. Sobre ele disputar o governo, afirma que falta
motivação. “No meu ponto de vista, no que depender de mim (não serei
candidato), e a gente não pode ir para uma campanha sem motivação maior, isso
não é bom”.
Sobre Walter Alves, que é seu
filho, disputar o governo, o ministro declarou que “é um dos nomes suscitados,
mas acho cedo. Aqui e acolá, ouço falar”. Garibaldi revela, ainda, que tem
falado pouco com Rosalba e com o chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto
Rosado. “Não, não tenho falado mais. Não tenho tido mais oportunidade. A última
vez foi quando esteve aqui o ministro da Saúde”, disse o ministro.
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