Subscribe:

sábado, 20 de abril de 2013

Henrique procura Carlos Eduardo para firmar compromissos

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), vivendo o momento de todo poderoso, visitou na noite de sexta-feira (19) o prefeito de Natal, seu primo, Carlos Eduardo Alves (PDT).

Foi dizer que o gestor pode contar com a sua influência em Brasília para solucionar os problemas da capital do Estado.

A promessa feita por Henrique não causou surpresa, afinal, ele tem dito a mesma coisa por onde passa.

O surpreendente foi o encontro com o primo depois de uma década de distância um do outro. Henrique e Carlos Eduardo, apesar de Alves, não se bicavam deste o início da década 2000, quando o primeiro se sentiu traído pelo segundo.


História que todo mundo conhece.
Henrique sonhava ser candidato a governador. Nome dos Alves para a sucessão do então governador Garibaldi Filho (PMDB), primo de Henrique e Carlos Eduardo.

Para evitar surpresa, dois anos antes os Alves haviam colocado Carlos Eduardo vice-prefeito de 
Wilma de Faria (PSB), para impedir que a “Guerreira” quebrasse o acordo de apoiar Henrique.

Wilma quebrou a palavra, mas com a ajuda de Carlos Eduardo, que traiu os primos Alves.

Wilma saiu para ser candidata ao governo, com sucesso, e entregou a Prefeitura de Natal a Carlos Eduardo. Os Alves se dividiram. Eduardo ficou com Wilma para desgosto de Henrique.

Sem outra alternativa, Henrique Alves foi candidato à reeleição e pouco não perdia a disputa. Foi o menos votado entre os oito eleitos. Sem esquecer que antes ele se afundou no escândalo do dinheiro em ilhas fiscais, denunciada pela ex-mulher Mônica, o que lhe tirou da chapa presidencial de José Serra (PSDB).

Depois daí, Henrique e Carlos Eduardo não se falaram mais. Nas eleições do ano passado, Carlos atiçou os primos para a “briga”, quando chamou Garibaldi de velho para a atividade política. Henrique respondeu com apoio à candidatura de Hermano Morais, sem sucesso.

Eduardo se elegeu prefeito e agora, de coração aberto, espera a ajuda do primo Henrique.

Por César Santos

0 comentários:

Postar um comentário