O jornal O Mossoroense aumenta o
coro sobre a crise no DEM:
Um partido em crise. É assim que
pode ser definido o Democratas no Rio Grande do Norte. O período que antecede à
data-limite (5 de outubro) para as trocas partidárias tem mostrado que a
legenda deve se esfacelar em um curto espaço de tempo.
O noticiário mostra que as
lideranças do DEM podem se espalhar em várias agremiações. A crise do DEM
começou no alvorecer de 2011, quando alguns aliados foram preteridos na reforma
do secretariado da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Logo surgiram os rumores
de que a ex-prefeita Fafá Rosado (DEM) estava em vias de deixar o DEM.
A insatisfação aumentou quando o
ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego (DEM), foi anunciado como
secretário da rica pasta dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente. O entendimento
é o de que ele ocupara uma secretaria importante mesmo sendo de uma cidade bem
menor que a de Fafá. De forma implícita isso foi externado pelo deputado
estadual Leonardo Nogueira (DEM) à TV Ponta Negra essa semana. Na sexta-feira,
ele anunciou que a prefeita estava fora da sigla.
A crise entre Rosalba e Fafá é
antiga. Existe desde 2005, mas a dupla manteve-se unida por conveniência
política. Uma crise não esperada é a entre Rosalba e o senador José Agripino,
presidente nacional do DEM. Os dois são aliados históricos e sempre
mantiveram-se unidos mesmo em circunstâncias críticas.
No entanto, o assunto veio à tona
quando a governadora recusou-se a participar do programa nacional do DEM. Ela
tinha recebido um texto elaborado pelos publicitários do partido com duras
críticas ao governo Dilma Rousseff (PT).
A governadora fez questão que o
assunto se tornasse conhecido. Antes, ela já dissera que poderia apoiar a
presidenta no próximo ano. Em outra frente, o cunhado de Rosalba e deputado
federal Betinho Rosado (DEM) tenta buscar sair do DEM com autorização da
Justiça Eleitoral. Ele argumenta que é discriminado na legenda comandada pelo
senador José Agripino.
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