Subscribe:

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Representantes do povo? Representantes de si.

Seguimos no primeiro semestre de gestão nos municípios de todo o país e, até o momento, é notório que o foco dos trabalhos desenvolvidos volta-se para o aspecto administrativo. É assim nas prefeituras e nas Câmaras de Vereadores.

Em Olho D`água, nas ultimas semanas, está ocorrendo algo que seria cômico, se não fosse trágico: todos os vereadores da oposição não estão comparecendo às sessões, ordinárias e/ou extraordinárias, da Câmara.

Os 4 parlamentares da bancada oposicionista, que, a rigor, deveriam estar para fazer cumprir parte de seus papéis legais, de legisladores, deixaram de participar, todos, das últimas sessões em que, dentre outras coisas, tramitam vários projetos de impacto social relevante, como o projeto criação e implantação do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, por exemplo.

De certa forma, a ausência dos edís seria até compreensível, não fosse ela proposital. Eis aí o problema: eleitos pelo povo, os 4 vereadores, agora, parecem ter esquecido de que os únicos interesses a que eles estão para defender e lutar, na Casa Legislativa, é o da população.

As vaidades pessoais, as motivações políticas, as desavenças, todas elas, devem ser deixadas de lado, em prol do interesse comum de legislar em benefício da sociedade. Afinal, não é sendo omissos, retardando a votação de projetos de lei que ajudarão a melhorar as condições de vida das pessoas, que os nobres vereadores vão honrar a confiança daqueles que os colocaram onde eles hoje encontram-se.

Para ser a voz do povo junto ao Poder Público, é preciso muito mais que palavras. É preciso atitude. E, nesse momento, há 5 vereadores (todos da situação), apenas, fazendo valer os votos que obtiveram na última eleição municipal.


Os parlamentares da oposição, infelizmente, ainda deixam que aspectos menores sejam mais importantes que o desenvolvimento do município, na hora de trabalhar. Agindo assim, eles invertem a lógica das coisas, fazendo prevalecer o interesse individual perante o da coletividade. Esse não é o espírito democrático. É o avesso dele.
 
E, a conduta de fugir das sessões para que os projetos não possam ser votados, é clara e cristalinamente, ato de representar a si mesmos, não ao povo, sua razão de ser e estar. Reflitam, pois, autoridades...

0 comentários:

Postar um comentário