E a presidente Dilma Rousseff
bota os pés no chão e para de voar em céu de brigadeiro.
O que poderia ser uma reeleição
tranquila para a petista, começa a enfrentar obstáculos.
Tudo depois da ida do povo às
ruas do Brasil.
Resta saber se, passada a euforia
das ruas, a presidente vai recuperar seu fôlego…ou se o clima anti-política dos
brasileiros vai continuar até a campanha do próximo ano.
Depois da queda da popularidade
da gestora, a pesquisa Datafolha também mostrou a queda na preferência
eleitoral.
Leia reportagem da Folha Online:
Dilma perde apoio e enfrentaria
segundo turno em 2014, diz Datafolha
Após três semanas de
manifestações, a taxa de intenção de votos da presidente Dilma Rousseff caiu
até 21 pontos percentuais. Embora ainda lidere a disputa de 2014, Dilma é a
pré-candidata que mais perdeu apoio na corrida presidencial e a queda indica
que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno.
O cenário hoje mais provável para
a sucessão inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo
Campos (PSB).
Nessa simulação, a petista tinha
51% das intenções de voto nos dias 6 e 7 deste mês. Agora, desceu para 30%.
Esse é o mesmo percentual da aprovação de seu governo, apurada no mesmo
levantamento e divulgada neste sábado (29) pela Folha.
Nesse mesmo cenário, Marina Silva
subiu de 16% para 23%. Aécio Neves foi de 14% para 17%. Campos oscilou de 6%
para 7%. Nessa hipótese, seria realizado um segundo turno entre a petista e
Marina.
O Datafolha foi à ruas na quinta
e na sexta-feira. Entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro é
de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia na edição da Folha deste
domingo outros cenários da pesquisa Datafolha, incluindo o antecessor de Dilma,
Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa. (FERNANDO RODRIGUES).
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