O deputado estadual José Dias
(PMDB) disse que as medidas anunciadas pelo governo nesta segunda-feira, com
vistas ao pagamento da folha de pessoal de julho, confirmam a “incompetência da
gestão estadual”, da médica Rosalba Ciarlini (DEM), que “está perdida e vive um
momento de trapalhadas”, em sua opinião. “É profundamente lamentável que isso
esteja acontecendo, porque a consequência disso é em cima do povo. Inicialmente
em cima do funcionalismo, que está em risco de atraso, mas, sobretudo, do povo
do Rio Grande do Norte. Porque isso demonstra a incapacidade completa, absoluta
do governo. Nós não podemos contar com o governo para a solução dos problemas
que são de sua competência”, resumiu.
O deputado disse não ter detalhes
“em minúcias do que está acontecendo”, no entanto, ele acredita que as últimas
notícias mostram o desespero e a situação difícil porque passa o Estado. “Se o
governo anuncia que teria bilhões de reais até o final do mandato, para
reverter essa situação de descalabro, aí chega hoje o governo não tem nem caixa
para pagar o elementar que é o funcionalismo, não tem caixa para pagar as
obrigações essenciais da saúde, não tem caixa para botar gasolina nos carros da
polícia, não tem caixa para pagar a diária da policia, é o desmentido total,
veemente, daquilo que vinha sendo propagado. Quer dizer que era um governo de
ufanismo, e passou do ufanismo para o desespero. Apelando para todo mundo”.
Para José Dias, não será o
Judiciário, nem o Legislativo, com seus órgãos auxiliares, que irá resolver o
problema do Estado. “O governo nessa altura reconhece a sua falência. Não soube
administrar. Para começar, politicamente, porque essa situação só está
acontecendo, se é verdadeira, porque o governo não soube administrar
corretamente no tempo exato as pressões sobre o caixa do Estado. E administrar
politicamente é convencer todos como é a situação. Mandam o orçamento irreal,
inflado, que não se confirma. Aí depois o problema tem que ser dividido com
todos”.
Ainda na visão do parlamentar, o
“governo faliu” tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista
financeiro. “O governo está com problema financeiro gravíssimo, e,
politicamente, está lá em baixo. Estamos vivendo um governo que não governa.
Porque governar é servir o povo, atender aos interesses do povo”. (AV)
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