Do Jornal de Hoje
Para ser mais exato, são 30 meses
e 13 dias de pouco diálogo, muitos nãos e várias cobranças. O sentimento de
integrantes de várias categorias do funcionalismo estadual é de desrespeito,
descrença e ira. Médicos, concursados, policiais civis, servidores da
administração indireta foram à exaustão, nos últimos dois anos, seis meses e
treze dias, na busca por melhorias salariais e de condições de trabalho. Em
vão.
“O governo diz não poder pagar a
esses servidores porque a legislação fiscal lhe impõe regras que impedem o
pagamento. Mas a gente registra que é um dado falso, porque o governo paga a
quem quiser”, afirma Santino Arruda, do Sindicato dos Trabalhadores da
Administração Indireta (Sinai).
Ao todo, 14 planos de cargos,
carreiras e salários foram aprovados em 2010, mas apenas algumas poucas
categorias receberam o aumento do governo Rosalba. A Polícia Militar e o Corpo
de Bombeiros, a Educação (devido à lei nacional), e, recentemente, um acordo
com os médicos. “Não estou dizendo que é incorreto pagar a essas poucas
categorias, mas o governo tem que pagar a todas as categorias. E não escolher”,
completa Santino. “Por que os procuradores do Estado têm direito de receber e a
Emater, o Idiarn e o Idema, não?”, questiona. “O governo escolhe a quem pagar.
É a grande realidade e o grande questionamento”.
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