O Plenário adiou a decisão sobre a aplicação dos royalties em
educação e saúde. Os deputados passaram cerca de cinco horas discutindo o
projeto, mas a votação não foi concluída por falta de quórum durante a
análise dos destaques. Os deputados chegaram a aprovar o parecer do
deputado André Figueiredo (PDT-CE), que rejeitou a maioria das
alterações feitas pelo Senado sobre o uso dos royalties do petróleo na
educação e na saúde (substitutivo ao PL 323/07) e restabeleceu o texto
da Câmara. Figueiredo disse que a rejeição do texto do Senado foi uma
“grande vitória desta Casa”. No entanto, os quatro destaques que ainda
dependem de votação podem alterar o conteúdo da proposta.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que os
destaques poderão ser votados na próxima terça-feira (16). “Espero que a
Casa cumpra seu dever e vote matéria tão importante para o País”,
declarou. André Figueiredo, no entanto, adiantou que é contra a retomada
da votação do projeto na próxima semana, já que, segundo ele, o governo
pode usar esse tempo para reverter a derrota nos destaques. “Podemos
votar isso em agosto, com Casa cheia. Na terça-feira, não votaremos”,
disse.
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