As declarações da ex-governadora
Wilma de Faria ao Jornal de Hoje não correspondem à realidade dos fatos. A
afirmação é do governo do Estado, que, neste sábado, através de sua assessoria
de Comunicação Social, divulgou uma nota em resposta às críticas da presidente
estadual do PSB, publicadas na edição de quinta-feira. A ex-governadora Wilma
de Faria criticou o repasse parcial do duodécimo ao Judiciário, Legislativo,
Ministério Público e Tribunal de Contas, destacando que esses órgãos precisam
dos recursos para honrar seus compromissos, sobretudo suas folhas de pessoal. “A não ser que o Estado decrete situação de
calamidade. Se isso está acontecendo é porque este governo que está administrando
quebrou o Estado. Então, precisa admitir isso e sentar com os poderes para
dialogar e encontrar soluções”, afirmou a ex-governadora.
“Wilma de Faria insiste na aposta arriscada de que o povo potiguar não
tem memória e capacidade crítica. Isso é característica de quem não sabe, ou
faz questão de esquecer, o desastre do seu próprio governo”, rebateu o
governo esta manhã, afirmando que a ex-governadora está tentando transferir
responsabilidades. “A prova inconteste
disso é a dívida deixada pelo governo que a ex-governadora Wilma de Faria
comandou: um valor jamais visto na história do Rio Grande do Norte, acima de R$
800 milhões”, diz a nota.
O comunicado do governo chega a
acusar a ex-governadora de “desfaçatez”, vez que a pessebista, segundo o governo,
“nunca repassou o duodécimo integral previsto no OGE”, que é o Orçamento Geral
do Estado. “Sobre os repasses ao Tribunal de Justiça, Ministério Público,
Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas, a declaração da ex-governadora
surpreende pela desfaçatez. Afinal, nunca repassou o duodécimo integral
previsto no OGE: em 2009, por exemplo, repassou apenas 78,6% do valor do
orçamento dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e TCE. Já o
atual governo aumentou os repasses em 45%, comparando 2012 com 2010, enquanto a
receita do Tesouro cresceu 24,9% no mesmo período”, afirma.
Ainda segundo o governo do
Estado, Wilma de Faria “assume postura de confundir a opinião pública” ao se
esquecer de mencionar que Rosalba assumiu o governo com um a dívida de R$ 800
milhões herdados dos governos do PSB. “A
ex-governadora também esquece a dívida de R$ 800 milhões que deixou de herança,
e assume uma postura nada edificante, de confundir a opinião pública”, diz
o governo.
Fonte: O Jornal de Hoje
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