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sábado, 27 de julho de 2013

Walter Alves: “Rosalba não tem visão do Estado nem interlocução com o PMDB”

O deputado estadual Walter Alves, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, criticou a falta de visão estratégica do governo Rosalba Ciarlini (DEM), ao vetar esta semana projeto de sua autoria que revitalizaria o setor de Gás Natural Veicular (GNV) no Rio Grande do Norte. Ele confirma que irá atuar para derrubar o veto na Assembleia Legislativa.

Lamento essa decisão do governo, um projeto que iria revitalizar o GNV e geraria mais emprego, e que, em médio prazo, iria retornar através dos impostos. Isso mostra uma falta de visão do governo, na minha concepção. Agora, irei trabalhar para tentar derrubar o veto, para que o projeto possa se tornar uma realidade”, disse Walter.

Walter Alves criticou ainda a miopia desenvolvimentista da gestão Rosalba Ciarlini, ao não visar medidas que, no médio e no longo prazo, gerarão resultados positivos para o Estado. “Fui procurado para propor esse projeto, que revitaliza essa cadeia importante. Foi feito um estudo aprofundado, mas, infelizmente, o governo vetou. Discordo da decisão, que iria revitalizar e gerar emprego para o Estado, num momento em que tem aumentado o desemprego por aqui”.



Politicamente, Walter foi “comunicado” do veto pelas páginas do Diário Oficial do Estado. “Infelizmente, com relação ao PMDB da Assembleia Legislativa, não há a menor interlocução com o governo. O que nós sabemos é através dos jornais”, explicou.

Deputado líder do PMDB vai cobrar explicação do Governo Rosalba sobre crise financeira do Estado

Sobre a crise financeira que assola o Estado, o deputado Walter Alves disse que, como deputado estadual, irá cobrar explicações do governo no retorno da Assembleia, no início de agosto. “Irei requerer e convidar o setor de planejamento do governo para que possa explicar a situação e dizer que medidas o governo está adotando para tirar o Estado da crise. É saudável lembrar que o Estado é perene, já o governo é transitório. Temos que pensar o Estado daqui há quatro, oito, doze anos”.

Para o deputado, a situação é preocupante, haja vista a queda de receitas como o Fundo de Participação dos Estados (FPE). No entanto, ele recorda que a arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), responsável por parte considerável dos recursos do Estado, mantém-se em alta.

Fonte: O Jornal de Hoje

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