O deputado estadual Walter Alves,
líder do PMDB na Assembleia Legislativa, criticou a falta de visão estratégica
do governo Rosalba Ciarlini (DEM), ao vetar esta semana projeto de sua autoria
que revitalizaria o setor de Gás Natural Veicular (GNV) no Rio Grande do Norte.
Ele confirma que irá atuar para derrubar o veto na Assembleia Legislativa.
“Lamento essa decisão do governo, um projeto que iria revitalizar o GNV
e geraria mais emprego, e que, em médio prazo, iria retornar através dos
impostos. Isso mostra uma falta de visão do governo, na minha concepção. Agora,
irei trabalhar para tentar derrubar o veto, para que o projeto possa se tornar
uma realidade”, disse Walter.
Walter Alves criticou ainda a
miopia desenvolvimentista da gestão Rosalba Ciarlini, ao não visar medidas que,
no médio e no longo prazo, gerarão resultados positivos para o Estado. “Fui procurado para propor esse projeto, que
revitaliza essa cadeia importante. Foi feito um estudo aprofundado, mas,
infelizmente, o governo vetou. Discordo da decisão, que iria revitalizar e
gerar emprego para o Estado, num momento em que tem aumentado o desemprego por
aqui”.
Politicamente, Walter foi
“comunicado” do veto pelas páginas do Diário Oficial do Estado. “Infelizmente, com relação ao PMDB da
Assembleia Legislativa, não há a menor interlocução com o governo. O que nós
sabemos é através dos jornais”, explicou.
Deputado líder do PMDB vai cobrar explicação do Governo Rosalba sobre
crise financeira do Estado
Sobre a crise financeira que
assola o Estado, o deputado Walter Alves disse que, como deputado estadual, irá
cobrar explicações do governo no retorno da Assembleia, no início de agosto. “Irei requerer e convidar o setor de
planejamento do governo para que possa explicar a situação e dizer que medidas
o governo está adotando para tirar o Estado da crise. É saudável lembrar que o
Estado é perene, já o governo é transitório. Temos que pensar o Estado daqui há
quatro, oito, doze anos”.
Para o deputado, a situação é
preocupante, haja vista a queda de receitas como o Fundo de Participação dos
Estados (FPE). No entanto, ele recorda que a arrecadação do Imposto Sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), responsável por parte considerável
dos recursos do Estado, mantém-se em alta.
Fonte: O Jornal de Hoje
Fonte: O Jornal de Hoje
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