Partido que sofreu desidratação há dois anos com a criação do PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, o Democratas
ainda não decidiu o que fazer desta vez. A legenda perdeu quatro
cadeiras na Câmara, mas só tem direito a reivindicar a do deputado Betinho Rosado (RN). Os outros deputados migraram para o Solidariedade e o Pros. Rosado deixou o DEM e entrou para o PP na semana passada.
No entanto, seu caso é diferente de todos os outros. Em 2010, a coligação formada por seis legendas – PSL, PTN, PSC, DEM, PMN e PSDB – elegeu três deputados. Dois deles do DEM: Felipe Maia e Betinho. O problema é que nenhum dos seis suplentes é do partido. Quatro são do PSDB, um do PSL e outro do PSC.
Tradicionalmente, o DEM tem cobrado o mandato na Justiça por
infidelidade partidária. Porém, com o ineditismo da situação, a
Executiva Nacional se reúne nesta semana para definir o que fazer. Se as
legendas não acionarem a Justiça Eleitoral no período de 30 dias,
suplentes e o Ministério Público Eleitoral também podem acionar o TSE. Eles têm o mesmo prazo para elaborar as ações por infidelidade partidária.
Do Congresso em Foco
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