Eike Batista virou
piada mundial e “case” de insucesso. Fortuna de 34 bilhões de US$ sumiu. Hoje,
dizem, estaria devedor.
Deixou de ser bom
exemplo. Virou um caso típico de êxito pelo avesso: “como não fazer”.
Esse é mais um alerta
para todos nós.
É um típico mito com
pés de gelatina, incensado como gênio, que começou riqueza com informação
privilegiada no Governo Federal.
Eike caiu, o Império
Romano desabou, imagine nós, pobres mortais.
Sigo eu, como “liso
estável”, “escritor mundialmente desconhecido” e repórter provinciano, nesta
página. Bastam-me.
Não tenho empréstimo
consignado, cartão de crédito, carnê da Casas Bahia ou compra parcelada da
Riachuelo.
Nenhum agiota bate à
minha porta (só oficiais de Justiça, vez por outra).
Meu Camaro Amarelo, que
me deixa doce, não é financiado. Está pago.
Nem penso em adquirir
muquiço do “Minha casa, minha vida”.
Nunca acreditei em
facilidades como “Telexfree” e outras pirâmides que prometem riqueza rápida e
sem atropelos. Boto fé nas que estão no Egito, América Central e Peru. Elas são
reais há milênios.
Trabalho, muito
trabalho, é o caminho para fortuna, que não é objetivo basilar meu.
Toda escalada exige
esforço sobre-humano e resignação para grandes perdas.
Tudo tem seu preço. Se
podes pagar, pague.
Enfim, sobra-me aquela
“paz de criança dormindo”, descrita por Dolores Duran.
Hora de sair por aí com
meu físico de canário-belga e canelas de talo de coentro.
Tenho um monte de coisa
para não fazer e, vez por outra, ainda arranjar um tempo para me divertir com
minha profissão, nesta página.
Inté mais!
Texto de Carlos Santos
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