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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

José Agripino: “Se Brasil não acordar vai para o fundo do poço”.

Em discurso na tribuna do Senado nesta quinta-feira (10), o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), criticou o que chamou de “empréstimos privilegiados” do governo federal – via  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – a empresas eleitas, pelo próprio Executivo, como “campeãs nacionais”. O parlamentar potiguar lembrou que, desde 2007, foram aplicados R$ 20 bilhões em empresas companheiras do governo do PT.

Numa mesma semana, dois fatos mostraram o tamanho do fracasso dessa política petista. O conglomerado da OGX, do empresário Eike Batista na qual o BNDES financiou R$ 10,4 bilhões, desandou. A empresa Oi, produto da fusão da Telemar com a Brasil Telecom, tornou-se uma campeã nacional portuguesa, fundindo-se com a Portugal Telecom. Em 2010, o BNDES e os fundos de pensão tinham 49% da empresa. A nova “supertele” nasce com uma dívida de R$ 45,6 bilhões. Novamente, receberá recursos do BNDES e dos fundos companheiros.

Essa responsabilidade é do governo federal. Foi ele quem resolveu eleger as campeãs nacionais para serem ajudadas pelo BNDES. Foram empréstimos privilegiados que hoje significam um grande malogro para o Executivo”, ressaltou Agripino. “Ou o Brasil acorda para equívocos como esse ou vamos para o fundo do poço”, acrescentou. O parlamentar lembrou que tem um projeto de lei, em tramitação no Senado, que obriga o presidente do BNDES a ir duas vezes por ano à Casa prestar contas dos investimentos da instituição.

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