Ainda segundo a Tribuna
do Norte, a Femurn calcula que mais de 60% das prefeituras não terão condições
de pagar o décimo terceiro e a folha de dezembro dentro do prazo previsto pela
legislação trabalhista. Diante das dificuldades, pagamentos de obrigações sociais,
do crédito consignado, na grande maioria dos municípios será transferido para
janeiro, juntamente com pagamento de prestadores de serviços. Segundo Benes, a
situação chegou a tal ponto que está encarado como uma vitória, motivo de
comemoração, “cumprir a obrigação de pagar os salários em dia.
“Ele informou ainda que
mais de 100 prefeituras já receberam alertas do TCE sobre o inchaço da folha
salarial. Se os gestores não conseguirem se adequar aos limites impostos pela
Lei de Responsabilidade Fiscal (51% prudencial e 54 limite máximo), poderão ser
afastados ou perder o mandato por improbidade administrativa. “A situação atual
é preocupante porque os municípios recebem os sinais de alerta, mas não estão
conseguindo se adequar aos limites impostos pela lei (prudencial quando as
despesas chegam a 51% da receita corrente líquida, e 54% o limite máximo
permite por lei). O momento é de extrema dificuldade”.
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