O senador Garibaldi Filho
(PMDB) manteve-se solidário com os conterrâneos supostamente envolvidos na
Operação Sinal Fechado. Em contato com O Jornal de Hoje, o ex-ministro da
Previdência afirmou que enquanto não houver provas irrefutáveis, acreditará na inocência
do senador José Agripino Maia (DEM), da vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria
(PSB), e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel
Ferreira de Souza (PMDB), os três supostamente envolvidos na Operação Sinal
Fechado. “Realmente acredito que os meus conterrâneos possam provar a sua
inocência. Acredito que a credibilidade que eles desfrutaram, e ainda
desfrutam, possa levá-los a fazer com que isso venha a ter um bom termo”,
afirmou o senador.
De antemão, Garibaldi
critica o instituto da delação premiada, que tem sido responsável por frisson
na política nacional, vide escândalo do Petrolão, e estadual, por meio da
operação Sinal Fechado. Segundo ele, o instituto, criado na Constituição de
1988, pode levar a que se cometam distorções e julgamentos precipitados.
“Porque, afinal de contas, uma deleção não significa uma sentença, e muitos
estão entendendo que na hora que o sujeito faz uma delação é como se fosse uma
sentença de um juiz que já tivesse inquérito concluído”, alertou.
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