Desde a semana passada,
existem rumores entre auxiliares do próprio Governo do Estado, dando conta de
que a Secretariado Tesouro Nacional não vai autorizar a liberação do empréstimo
de R$ 850 milhões para o Governo do Estado, aprovado pela Assembleia
Legislativa, inclusive, com emendas de deputados estaduais, a exceção do
deputado José Dias (PSD).
Na Assembleia
Legislativa, os deputados estaduais procurados pelo blog ainda não sabem nada a
respeito do assunto, nem José Dias, apesar de que, em suas previsões, o Tesouro
Nacional realmente não vai autorizar o empréstimo da forma que o projeto foi
elaborado pela Casa Civil do Governo do Estado.
“Se acontecer isto; e
eu acredito que realmente vai acontecer do Tesouro Nacional não liberar o
empréstimo da forma como o projeto foi feito pela Casa Civil do Governo do
Estado e votado pela Assembleia, o problema não foi criado pelos deputados, mas
pela Casa Civil”, opina José Dias.
José Dias, ainda
filiado ao PSD, mas rompido com o governador Robinson Faria, complementa a
informação repassada com exclusividade ao blog: “Havia um entendimento conosco
de que no Projeto haveria a destinação para as contrapartidas de obras
importantes para o Rio Grande do Norte. Foi isso que nós dialogamos com o Banco
do Brasil juntamente com o ex-presidente Ricardo Motta, ainda antes de Robinson
tomar posse como governador, e depois disso, nós três (Eu, Ricardo e Robinson),
conversamos com o Banco seguindo o mesmo entendimento. O consultor do Estado,
Dr. Eduardo Nobre elaborou o projeto baseado nas conversas que tivemos com o
Banco do Brasil, mas aí a Casa Civil bagunçou o que tínhamos feito e nós fomos
desautorizados”.
Quando o Projeto do
Empréstimo chegou à Assembleia, trazendo a proposta de obras em vez das
contrapartidas, diferente do elaborado pelo Dr. Eduardo Nobre e do que foi
dialogado com o Banco do Brasil, Dias logo reconheceu que não daria certo. “Eu
sabia tanto que o empréstimo não ia ser liberado que eu decidi não apresentar
nenhuma emenda. E fui único. Mas os meus colegas estavam certos em apresentar
emendas, já que o projeto permitiu, após as modificações feitas pela Casa Civil
do Governo do Estado, como me disse o Dr. Eduardo Nobre”, ressalta Dias.
“Não acredito que o
Tesouro Nacional libere o empréstimo”, finaliza José Dias.
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