Diante da dificuldade
de fechar as contas de 2016 sem a recriação da CPMF, a área econômica já admite
a possibilidade de recorrer à elevação das alíquotas de tributos que não
precisam de aprovação do Congresso Nacional, como Cide, IPI e IOF, para tentar
reduzir o rombo no Orçamento da União.
Esses tributos dependem
apenas da “caneta” da presidente da República e são utilizados como instrumento
regulatório de política econômica para enfrentar determinadas situações
conjunturais da economia. Não há necessidade de aprovação de mudança legal pelos
deputados e senadores. As mudanças na alíquota podem ser feitas por meio de
decreto presidencial.
Há consenso no governo
sobre a necessidade de elevação da carga tributária. Caberá agora a presidente
Dilma Rousseff decidir sobre o tributo com menor efeito colateral na economia
ou um “mix” de alta das alíquotas de todos eles.
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