A Polícia Federal
prendeu na manhã desta quarta-feira (25), em Brasília, o líder do governo no
Senado, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). A prisão foi autorizada pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) depois que o Ministério Público Federal
apresentou evidências de que o senador tentou obstruir as investigações da
Operação Lava Jato.
O Supremo também
autorizou a prisão do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, do chefe de
gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, e do advogado Édson Ribeiro.
Delcídio foi citado
pelo ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró e pelo
lobista Fernando Baiano como beneficiário do esquema de corrupção na Petrobras.
Propina
Segundo as
investigações, o senador tentou impedir a delação premiada de Cerveró,
oferecendo-lhe até uma ajuda de fuga, conforme indica gravação feita pelo filho
do ex-diretor da Petrobras.
Em depoimento, Baiano
afirmou que Delcídio recebeu US$ 1,5 milhão de propina pela compra da
refinaria
de Pasadena, nos Estados Unidos.
O senador fez parte da diretoria
de Gás e Energia da Petrobras entre 2000 e 2001, no governo Fernando Henrique
Cardoso. Desde o início do ano, é líder do governo Dilma no Senado.
Banqueiro
Também foram presos
pela PF nesta manhã o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, o chefe de
gabiente de Delcídio, Diogo Ferreira e o advogado Édson Ribeiro, que defendeu o
ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
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