Se depender da fina
flor do aluizismo mossoroense, incrustada historicamente no PMDB, a chapa para
a campanha municipal de Mossoró no próximo ano tem nome e sobrenome.
PP e PMDB juntos.
Rosalba Ciarlini (PP) a
prefeito e o advogado Aldo Fernandes, presidente da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Seccional de Mossoró, a vice.
Mas… muita água ainda
vai rolar até as convenções, campanha e eleições em si.
O próprio PMDB não está
pacificado. Não faltam interesses conflitantes e nomes divergentes.
Lá em cima é que parece
praticamente certo, se não houver qualquer situação inesperada. A composição
PP-PMDB deve prevalescer.
Mas o vice dependerá de
variados fatores.
Influência
O nome de Aldo é uma
preferência, principalmente, de Rose Cantídio – nome histórico do PMDB e do
aluizismo local, com forte influência sobre o presidente estadual do partido,
ministro do Turismo Henrique Alves. Aldo Fernandes é filho de uma sobrinha
dela.
Aldo tem escassa
vivência política. Nunca foi candidato a qualquer cargo eletivo partidário.
Em 2012, chegou a
gravitar em torno da possibilidade de ser o vice de Cláudia Regina (DEM),
depois de recuo do médico hematologista Cure de Medeiros. O lugar acabou caindo
“de graça” no colo do advogado Wellington Filho (PMDB), nome praticamente
desconhecido no meio.
Nas eleições estaduais
do ano passado, Aldo foi entronizado como coordenador da campanha de Henrique
Alves ao Governo do Estado, em Mossoró.
O resultado foi
catastrófico por diversos motivos. O principal: a insanável arenga interna
entre a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), então deputada federal Sandra Rosado
(PSB) e a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), que destroçou a
majoritária.
Por Carlos Santos
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