Em meio à grave crise
política que estraçalha a economia, estados e municípios estão vendo as
finanças ruírem. Dados projetados com base em informações disponibilizadas pelo
Banco Central mostram que, em novembro, as dívidas dos entes da Federação
atingiram R$ 748 bilhões, superando em R$ 105 bilhões (16,3% a mais) o total
registrado em dezembro do ano passado (R$ 643 bilhões).
O aumento dos débitos
decorre, sobretudo, da disparada da inflação. A maior parte do endividamento é
corrigida pelo Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP–DI),
calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador apontou alta de
10,21% no ano, sendo 1,19% no mês passado. Por conta desse salto, combinado à
queda das receitas, devido à recessão na qual o país está mergulhado, governadores
e prefeitos enfrentam dificuldades até para pagar salários de servidores.
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