A iminente saída do
ministro Joaquim Levy do Ministério da Fazenda parece estar mais próxima do que
nunca. Foi o que ficou evidenciado depois da reunião do Conselho Monetário
Nacional, quando ele deixou claro seu desembarque do governo. Em entrevista
concedida ao Estadão na noite de quinta-feira (18), Levy fez críticas à gestão
Dilma. O ministro ainda vai deixar oficialmente o cargo, mas na prática não
consegue dar as cartas há um bom tempo. Na verdade, quase nunca conseguiu.
“Ele já estava natimorto, não podia mais fazer nada. Ele entrou no
governo como antídoto ao desgoverno dela, pois representava tudo que ela
abomina: responsabilidade fiscal e uma política macroeconômica baseada nos três
pilares defendidos pelo PSDB e que colocaram o país no trilho da estabilidade
econômica”, relembrou o deputado Rogério Marinho (PSDB).
O tucano diz que essa
foi a principal razão de Levy ter tido uma passagem tão turbulenta na Fazenda e
não conseguir se manter no cargo. “Levy
significava para o mercado e para a nação a possibilidade de o país voltar aos
eixos com a retomada da política econômica fundamentada nesses três fundamentos
básicos que nortearam lá atrás a política econômica do governo Fernando
Henrique”.
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