O Planalto deflagrou
nesta sexta-feira (4) uma articulação emergencial para evitar que a saída de
Eliseu Padilha da pasta da Aviação Civil se transforme numa debandada dos
ministros do PMDB. Ofereceu a vaga de Padilha, um ministro da cota do
vice-presidente Michel Temer, à ala governista do PMDB da Câmara, representada
pelo líder Leonardo Picciani (RJ).
Fez-se, de resto, a
pedido de Dilma, uma rodada de consultas para verificar se algum outro ministro
peemedebista cogita seguir os passos de Padilha. Havia especial preocupação com
dois: Henrique Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia). O
primeiro, a exemplo de Padilha, é amigo de Temer. O outro é visto como aliado
do presidente da Câmara. Na CPI da Petrobras, já encerrada, Pansera foi chamado
pelo doleiro preso Alberto Youssef de “pau mandado do Eduardo Cunha.”
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