Quando Dilma Rousseff
disse “confio e sempre confiei” no vice-presidente Michel Temer, pois “não tem
que desconfiar dele um milímetro”, sabia que essa era uma construção da
realidade própria na qual é capaz de viver. Nela, doutorou-se em economia pela
Universidade de Campinas, foi presa por delito de opinião e, como se sabe, o
país vive o momento da “Pátria Educadora”.
As pedaladas fiscais
foram uma mentira contábil, o Trem-Bala e a ferrovia chinesa que uniria o
Atlântico ao Pacífico foram delírios palacianos. Mesmo admitindo-se que todos
os governos mentem, o perigo não está apenas nas patranhas, mas no mentiroso
que acredita no que diz ou se julga livre para dizer qualquer coisa, dando por
entendido que se deve acreditar nele.
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