Pela primeira vez, as
eleições municipais terão 35 partidos disputando o eleitorado, e campanhas sem
doações de empreiteiras, bancos ou gigantes do mercado de bebidas.
Sem o financiamento
privado, sepultado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, o
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou
à Veja que os candidatos enfim vão ter de “colocar os pés no chão”, mas alerta
que deve ser intensificada a fiscalização para que políticos não sejam bancados
com dinheiro sujo ou recorram ao histórico caixa dois.
Em época de Operação
Lava Jato, o ministro estima que, sem dinheiro correndo solto nos cofres dos
partidos, oligarcas que controlam legendas perderão poder e, com campanhas
franciscanas, “pessoas mais bem intencionadas” devem se arriscar na política em
2016.
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