Segundo aposta o Estado
de S. Paulo, a inflação de dois dígitos será uma má recordação de 2015, mas
também promete deixar uma “herança maldita” para 2016. A contaminação dos
aumentos disseminados de preços não deve dar trégua nos primeiros meses do ano,
assim como os repasses da indexação para bens e serviços que são reajustados
sob contrato, de forma a repor a inflação acumulada em meses anteriores.
Como resultado, a
inflação oficial só deve começar a recuar com mais intensidade a partir do
segundo semestre, apesar do cenário de recessão na economia e dos juros altos.
Nos 12 meses encerrados em novembro de 2015, a alta de 10,48% no Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve forte influência dos preços
do governo. Na lista de dez maiores impactos, cinco são bens ou serviços
administrados: energia elétrica, gasolina, plano de saúde, ônibus e gás de
botijão.
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