Durante meses e meses,
anos e anos, políticos, muitos
jornalistas e uma turba de maria-vai-com-as-outras impuseram a ideia de que o
Arena das Dunas era imprescindível ao Rio Grande do Norte.
A tese é de que
teríamos um importante “legado” da Copa do Mundo de 2014.
No rol dessa farsa, o
argumento acessório para não perdermos a ‘oportunidade’, era de que várias
obras de mobilidade para Natal só seriam possíveis se o Arena das Dunas fosse
viabilizado.
Imagine só que
chantagem: uma obra necessária só estaria aprovada se a dispensável fosse
garantida.
Um estádio bilionário e
dispensável seria imprescindível à vida dos natelenses; obras à melhoria do seu
trânsito, nem tanto.
Aos poucos a gente vai
descobrindo o óbvio: o Arena das Dunas serviu e continuará servindo a uma
súcia, espertalhões que podem até se dividir e arengar nos palanques, mas
sempre andam unidos no rateio do butim.
Nós pagamos a conta.
Do Carlos Santos
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