Advogados ligados ao PT
preparam uma ofensiva para tentar tirar das mãos do juiz Sergio Moro a
investigação sobre os negócios da Bancoop e da OAS.
A nova fase da
operação, batizada de triplo X, investiga suposto esquema de lavagem de
dinheiro envolvendo imóveis da cooperativa e da empreiteira, entre eles o
condomínio no Guarujá no qual a OAS teria ofertado um tríplex ao ex-presidente
Lula.
A tese, que deverá ser levada
aos tribunais superiores por algum dos advogados dos investigados, é que os
negócios da Bancoop não têm relação direta com os desvios na Petrobras.
Assim, a investigação
deveria ser desmembrada, seguindo decisão recente do STF que retirou da alçada
de Moro, por exemplo, as investigações sobre corrupção no setor elétrico.
A tentativa, aqui, é de
blindar Lula, alvo claro da nova fase da operação.
Antevendo o movimento,
Moro tratou de justificar, na decisão que deflagrou a Triplo X, que a
investigação se deve ao fato de a OAS usar os imóveis como propina disfarçada a
agentes públicos oriunda dos desvios na Petrobras.
Do Radar On-Line
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