Outrora, quando um
candidato a prefeito partia à disputa de um embate eleitoral pelo menos um
apoio era considerado crucial para a sua eleição: o do governador do estado.
Funcionava mais ou
menos assim: com a estrutura da máquina pública estadual dando uma "força
extra" às campanhas, restava ao postulante do Executivo Municipal
viabilizar-se junto ao eleitor, pois, no que dependia de estrutura e a liberação
de favores diversos, quem gozava de ser apoiado pelo Chefe do Executivo
Estadual gabava-se e, de certa forma, até amedrontava os rivais.
Contudo, os tempos
mudaram. As condições financeiras do RN também. Com o estado praticamente
quebrado, o apoio do atual governador Robinson Faria (PSD) não é mais encarado
como decisivo, já que pouco tem a oferecer aos prefeitos que buscam a
reeleição, e muito menos aos que vão à peleja eleitoral com o "pé no
chão".
Além disso, em termos
de popularidade, percebe-se que Robinson Faria começa a ser ameaçado com o
mesmo "fantasma" que tanto prejudicou a sua antecessora Rosalba
Ciarlini, fato que, possivelmente, levará os seus aliados a pensarem duas vezes
antes de o convidarem para participar de movimentações ou eventos públicos.
Pelo visto, o pleito de
2016 será atípico, ao menos no que se refere à importância de apoios. Mas, há
quem discorde, o que é algo muito natural.
Todavia, com o desfecho
das eleições municipais obteremos uma melhor noção desta análise.
A sorte está lançada!
Do política Pauferrense
0 comentários:
Postar um comentário